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Cientistas assustam macacos com cobras e aranhas de brinquedo

4 de março de 2020
2 min. de leitura
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Um estudo cruel e aterrador realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental em Maryland, nos Estados Unidos, mostra macacos aprisionados em jaulas sendo provocados e assustados com cobras e aranhas de brinquedo apenas para testar seus reflexos diante de situações de estresse. Antes de serem assediados, os animais tiveram seus cérebros danificados com injeções de ácido.

O governo dos Estados Unidos autoriza experimentos com macacos desde 2007 com um custo de cerca de US$ 100 milhões. Apenas o estudo citado acima custou aos contribuintes cerca de US$ 16 milhões. A pesquisa foi divulgado graças a aprovação de uma lei de Liberdade de Informação. O vídeo mostrando os maus-tratos foi apresentado em Washington e está sendo severamente criticado.

Um dos vídeos mostra um dos cientistas debochando do animal acuado dizendo: “Onde diabos está o macaco dançarino?”. Um grupo político liderado por Brendan Boyle se posicionou veementemente contrário aos experimentos e afirma que todos os cidadãos devem ter acesso as crueldades que são cometidas em laboratórios sem justificativa às custas do dinheiro dos contribuintes.

O laboratório argumentou que estes tipos de testes são importantes para o tratamento de transtorno de ansiedade em seres humanos, mas grupos de defesa dos direitos animais afirmam que atualmente há métodos substitutivos e que é indefensável que animais sencientes e indefesos tenham seus cérebros expostos, queimados com substâncias químicas e depois sejam submetidos a situações de estresse extremo, onde são, inclusive, humilhados pelos cientistas.

Este ano, de forma inédita, o Congresso dos Estados Unidos exigirá prestação de contas e relatórios transparentes sobre os esforços dos centros de pesquisa do país pela adoção de métodos alternativos a testes em animais.


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