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Santuário de gatos lança livro sobre Maximus, o gatinho “cantor”

18 de março de 2020
3 min. de leitura
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A Casa do Ernesto abriga mais de 400 gatos resgatados de cidades bombardeadas

Depois de uma vida dura em cidades bombardeadas, Maximus virou cantor no santuário de gatos da Síria. Foto Facebook Ernesto`s Sanctuary

Um gatinho rajado, com o pomposo nome de King Maximus (Rei Maxinus), tem conquistado milhares de fãs nas redes sociais e ajudado a arrecadar fundos para o Santuário do Ernesto para Gatos na Síria, onde ele vive. Recentemente, o Santuário lançou o livro “Maximus – The King of Aleppo” que conta a trajetória dura do gatinho nas ruas e também a vida de rei que passou a ter no abrigo, onde abraçou a carreira de “cantor”.

Fotos e vídeos que dão a impressão do gatinho estar cantando, tocando guitarra e um teclado têm encantado pessoas do mundo todo e chamado a atenção para o difícil trabalho realizado pelo Santuário que já conta com mais de 400 gatos resgatados de cidades bombardeadas, além de alguns cães, cavalos, coelhos, macacos, aves e um burrinho, entre outros animais.

Foto facebook Ernesto`s Sanctuary

Por trás desse nobre, mas também perigoso trabalho, está Mohammad Alaa Aljaleel que ficou famoso em 2012 ao ser filmado distribuindo comida para os gatos vítimas da guerra. Ele foi apelidado de “O homem-gato de Aleppo” – cidade onde fazia a maior parte do seu trabalho como motorista de ambulância e aproveitava para ajudar os gatos famintos e feridos que encontrava pelo caminho.

De lá para cá muita coisa aconteceu. O antigo abrigo que Aljaleel abriu para os gatos foi bombardeado em 2017 e o santuário atual teve de ser erguido do zero.

A ANDA o entrevistou com exclusividade numa matéria que pode ser vista AQUI

No repertório de King Maximus estão músicas que retratam a realidade e necessidades do Santuário, como essa aqui:

“Não, gatinho, não chore… Oh estou miando para os meus fãs… Agora sou um rei pobre, um artista de rua… Eu canto o dia todo e o gatinho Simba apanha as moedas… Estou pedindo sua ajuda porque o inverno está próximo e precisamos de alimentos para meus súditos… E também para meu maravilhoso e pobre pelo real…Continuam trazendo novas bocas para alimentar todos os dias… Então abra seu bolso e me envie todos os beijos verdes que puder (pode ser notas verdes também)… Por favor não me decepcione…E gatinho… não chore não…Tudo vai ficar bem!”

Como a condição do país impede muitas vezes a busca de alimentos e medicamentos doados, o santuário necessita de colaborações em dinheiro ou angariar fundos por meio de seus produtos como o livro do gatinho Maximus que pode ser adquirido AQUI

Veja também o vídeo de Maximus:

Fátima ChuEcco é jornalista ambientalista e atuante na causa animal

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