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Elefanta asiática chora pela morte de um filhote que pode não ser dela

23 de fevereiro de 2020
2 min. de leitura
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Os veterinários locais tiveram que espantar a elefanta que atacava os médicos quando eles tentavam se aproximar do filhote


 

Vídeo registrado pelos especialistas

Em março de 2017, na Índia, uma elefanta avistou de longe um filhote debilitado e correu 40 metros até animal — que mal conseguia se mexer — a fim de tentar reanimá-lo.

No entanto, o elefantinho não aguentava mais em pé e desmoronou diante da fêmea impotente, que começou a gritar com força, incapaz de ajudar o pequeno a se levantar.

A fêmea permaneceu acariciando o filhote, em um momento que pareciam ser os últimos momentos do animal, ela continuou tentando ajudar o filhote a se levantar, mexendo em suas patas, tocando o animal com delicadeza. No entanto, duas horas e meia depois, ele parou de respirar e morreu.

Os veterinários locais tiveram que espantar a elefanta que estava atacava os médico, quando eles tentavam se aproximar do filhote. Somente depois de espantarem o animal, eles conseguiram comprovar que o elefantinho tinha uma grave ferida na cabeça, provavelmente causada pelo ataque de um tigre.

A reação da elefanta foi registrada por uma equipe de cientistas e eles acham que o filhote não era dela, uma vez que, em geral, as elefantas com filhotes apresentam mamas aumentadas, já que estão amamentando, mas não era o caso do animal.

“Por isso, suspeitamos que possa não ser a mãe do filhote”, diz Nachiketha Sharma, pesquisador da Universidade de Kyoto (Japão) e do Centro de Ciências Ecológicas da Índia ao site El País (18).

E continua: “Este caso, de fato, é muito interessante porque, se ela não tinha um relacionamento com a cria, por que respondeu e tentou ajudar? Isto gera muitas perguntas importantes”, afirma Sharma, um dos coautores do estudo.  As pesquisas sobre elefantes africanos mostram que eles reagem tristemente à presença de outros elefantes mortos, independentemente de terem ou não uma relação de parentesco.

Confira o vídeo AQUI:


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