EnglishEspañolPortuguês

Dia Mundial do Gato é comemorado em 17 de fevereiro

17 de fevereiro de 2020
6 min. de leitura
A-
A+

Um bom momento para refletir sobre o comportamento felino e derrubar certos mitos que contribuem para o abandono como, por exemplo, que não podem conviver com grávidas

Mito: Gato gosta da casa e não do tutor. Foto: Fátima ChuEcco

Os gatos têm várias datas comemorativas ao longo do ano. O Dia Mundial do Gato ficou estabelecido em 17 de fevereiro, mas também tem o Dia Internacional do Gato em 8 de agosto e no decorrer do ano Dia de Apreciação do Gato Preto e Dia de Abraçar o Gato, entre outros datas.

É fácil deduzir o motivo de tanta consideração pelos felinos: só no Brasil já são pouco mais de 22 milhões deles domiciliados com tendência a ultrapassarem 30 milhões até 2022 segundo o IBGE. A verticalização das cidades contribuiu bastante para isso, pois, é mais fácil manter um gato em apartamento do que um cachorro, já que eles não precisam sair para fazer suas necessidades básicas.

Mas ainda existe um lado sombrio quando o assunto é gato. Os pequenos felinos, principalmente os de cor preta, ainda sofrem preconceito e são os menos adotados nos abrigos. Os gatos também são alvos de mitos que muitas vezes contribuem para o abandono e maus-tratos dos mais perversos. Por isso, no Dia Mundial do Gato vale conhecer e derrubar alguns desses mitos.

Mito: Gato dorme de dia e fica acordado de noite. A grande maioria dos gatos se adapta ao estilo de vida dos tutores. Foto: Fátima ChuEcco

Mito: Gato é o maior transmissor de toxoplasmose

Muitos gatos são descartados quando surge uma gravidez na família devido ao mito de que transmitem toxoplasmose. Mas isso só pode acontecer em casos raríssimos, pois, a mais comum forma de pegar essa doença é ingerindo carne mal-passada. Nem todo gato tem a bactéria da toxoplasmose e, mesmo quando tem, só a elimina na fezes uma vez na vida. Uma única vez. E é nessa ocasião que, se a pessoa tiver contato muito direto com as fezes poderá se contaminar. Mas todo mundo usa pazinha para recolher as fezes. Então contaminação por meio do gato é algo muito raro.

Mito: Gato sempre cai em pé

Depende da distância do solo e do tipo físico do gato. Um gatinho fora do peso não pode não conseguir girar no ar para cair em pé. Se a altura for pequena e o gato for solto de barriga para cima ele pode cair deitado e se ferir. Se a altura for alta demais ele pode morrer ou sofrer graves fraturas. O gato tem a habilidade de cair em pé, mas depende das condições dele e da queda.

Mito: Gato gosta da casa e não do tutor

Uma das maiores inverdades já espalhadas. Os gatos amam e acompanham seus tutores como qualquer outro animal que tenha uma família humana. Existem inúmeros casos de gatos que uma vez perdidos ou abandonados conseguiram voltar para casa depois de meses e até de anos.

Mito: Todo gato caça passarinho

Nem todo gato caça, embora todos tenham habilidades naturais para isso. Depende da personalidade de cada um e do meio em que vive. Um gato que precisa sobreviver nas ruas tende a caçar, mas é muito comum gatos criados em casa não se interessarem por pássaros e às vezes nem mesmo por insetos. Muitos gatos comunitários que vivem em parques também acabam perdendo o interesse pela caça já que são bem alimentados.

Mito: Todo gato detesta água e caça passarinho. Depende muito da personalidade do gato e do ambiente em que vive. Foto Fátima ChuEcco

Mito: Gato que não usa a caixa de areia é mal-educado

Todo gato instintivamente, desde pequeno, procura a caixa de areia ou o jardim de uma casa para fazer xixi e coco. Atentos a sua higiene pessoal, eles cobrem tudo. Quando fazem fora da caixinha é porque ela já está suja demais, com pouca areia, perto da comida ou porque eles estão com algum problema de saúde e querem chamar a atenção para isso.

Mito: Gato fica atento de dia e dorme à noite

Depende da personalidade do gato e costumes da casa onde vive. Em geral, gatos se adaptam ao ritmo de seus tutores dormindo e acordando junto com eles. Alguns, geralmente mais jovenzinhos, continuam brincando à noite, mas a tendência é se ajustarem aos costumes dos tutores e dormirem a noite toda. Claro que isso não vale para gato em situação de rua que precisa sair à noite em busca de comida.

Mito: Gato detesta água

A maioria não gosta de banho, mas há cada vez mais exceções como casos de gatos que até nadam coim seus tutores. No entanto, vale lembrar que não há necessidade de dar banho em gato, principalmente, se ele não sai de casa. Eles mesmos se banham e precisam fazer isso. Pote com água para beber é essencial, mas eles preferem água corrente, saindo da torneira ou de uma fonte.

Mito: Gato é traiçoeiro

Inverdade sem qualquer fundamento. Gatos amam e defendem seus tutores. São carinhosos e companheiros, com exceção de um ou outro que já esteja muito traumatizado ou tenha se mantido selvagem, mas ainda assim o termo traição não se aplica. Algumas pessoas e principalmente crianças desavisadas, passam a mão onde alguns gatos não gostam de serem tocados como, por exemplo, na barriga deles e isso pode, dependendo do gato, resultar num arranhão ou mordida.

Verdade: Gatos absorvem e dissipam energia negativa como a eletrostática, que é a emitida por aparelhos eletrônicos. Foto: Fátima ChuEcco

Verdade: Gato absorve energia negativa

Gatos absorvem e dissipam energia eletrostática de aparelhos elétricos e eletrônicos e de seus tutores se estiverem “carregados” dessa energia (que é ruim) por passarem o dia todo na frente de um computador por exemplo. Mas vários  especialistas em energia cósmica acreditam que os gatos fazem uma “faxina” natural nos ambientes onde vivem captando e dissipando a energia negativa.

Verdade: Gatos curam

Aquele ruído produzido pelos gatos que no passado foi considerado um perigo por supostamente causar doenças como a asma em humanos, hoje é reconhecido como um elemento terapêutico para problemas físicos e emocionais. Segundo estudos pode contribuir para a cura de problemas nos ossos, músculos, tendões, ligamentos e articulações. Faz bem ainda para a pressão arterial, coração, depressão e ansiedade segundo estudos.  Os felinos ronronam através de movimentos da laringe e dos músculos do diafragma num padrão vibratório entre 25 e 150 hertz e essas frequências – dizem os cientistas – podem melhorar a densidade óssea e promover a cura de células. Saiba mais acessando AQUI

Fátima ChuEcco é jornalista ambientalista e atuante na causa animal

Gratidão por estar conosco! Você acabou de ler uma matéria em defesa dos animais. São matérias como esta que formam consciência e novas atitudes. O jornalismo profissional e comprometido da ANDA é livre, autônomo, independente, gratuito e acessível a todos. Mas precisamos da contribuição, independentemente do valor, dos nossos leitores para dar continuidade a este imenso trabalho pelos animais e pelo planeta. DOE AGORA.

Você viu?

Ir para o topo