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Cerca de 40% dos anfíbios do planeta estão ameaçados de extinção

5 de fevereiro de 2020
2 min. de leitura
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Segundo o IPBES, isso significa que há uma escala surpreendente de degradação da biodiversidade rumando à irreversibilidade | Pixabay

De acordo com o mais recente relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), mais de 40% dos anfíbios do planeta estão ameaçados de extinção, assim como um terço de todos os mamíferos marinhos.

Segundo o IPBES, isso significa que há uma escala surpreendente de degradação da biodiversidade rumando à irreversibilidade. E essa conclusão é endossada por 145 cientistas de 50 países, que nos últimos anos vêm alertando que a taxa global de extinção de espécies é “dezenas a centenas de vezes maior do que tem sido, em média, nos últimos 10 milhões de anos.”

Alterações no uso da terra (incluindo desmatamento) e do mar, mudanças climáticas, poluição e superexploração de recursos são as principais causas, conforme o relatório, que destaca que já temos mais de um milhão de espécies ameaçadas de extinção, incluindo animais e plantas.

O ex-presidente do IPBES, Robert Watson, diz que a saúde dos ecossistemas dos quais nós e todas as outras espécies dependemos está se deteriorando mais rápido do que em qualquer período da história.

O relatório da plataforma intergovernamental apresenta um prognóstico bastante preocupante sobre o futuro do planeta, já que à medida que a população humana cresce o consumo aumenta, favorecendo ainda mais a destruição do “mundo natural”

Seja por meio de ações que favoreçam as mudanças climáticas ou de outros fatores, os seres humanos já afetaram 75% das terras do planeta e 55% dos ecossistemas marinhos desde os tempos que precedem a Revolução Industrial, conforme relatório do IPBES.

A pesquisa observa que a população mundial mais que dobrou, de 3,7 para 7,7 bilhões, nos últimos 50 anos, e o produto interno bruto por pessoa é quatro vezes maior. E mais de um terço da terra do mundo e 75% dos suprimentos de água doce são usados ​​para a produção agropecuária. Os pesquisadores defendem que devemos agir agora para evitar um futuro terrível.


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