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Escola de Economia de Londres proíbe carne de boi para reduzir impacto no clima

26 de fevereiro de 2020
3 min. de leitura
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A medida já havia sido adotada por outras universidades inglesas, como A Universidade de Cambridge e a Goldsmiths College


 

Foto: Divulgação

Assim como algumas universidades inglesas, como a Universidade de Cambridge, que já aderiram à proibição da carne de boi em seus campus universitários, agora a Escola de Economia e Ciência Política de Londres (LSE), na Inglaterra, também declarou que implementará a proibição, em um esforço a fim de suavizar os impactos causados pelo consumo de carne e as mudanças climáticas.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Oxford, evitar carne e laticínios é a melhor maneira de um indivíduo reduzir seu impacto ambiental.

Phoebe Woodruff, que é ativista estudantil e representante do campus da organização em defesa dos direitos animais Pessoas para o Tratamento Ético dos Animais (PETA), liderou a iniciativa de mudança da instituição, onde os estudantes da LSE votaram durante uma reunião da União dos Estudantes, que foi aprovada por 243 a 170 votos.

“Mais estudantes do que nunca estão procurando ajudar o meio ambiente – e cortar carne, ovos e laticínios é a melhor e mais fácil maneira de fazer isso”, relatou ela ao site The London Economic.

Ela também acrescentou: “É encorajador ver a LSE se posicionar para proteger os animais e o meio ambiente. Todo mundo que deseja comer com compaixão pode mudar hoje para um estilo de vida vegano – nunca foi tão fácil”.

Outras universidades que aderiram à medida

Anteriormente, outras universidades já haviam adotado a medida, como é o caso da Goldsmiths College, parte da Universidade de Londres, que proibiu a venda de carne de boi no campus, com a finalidade de ser tornar uma instituição neutra em carbono até 2025.

Além disso, a Goldsmiths também se comprometeu a desencorajar o uso de plásticos descartáveis, adicionando uma sobretaxa aos produtos vendidos em plástico, assim, os rendimentos dessas vendas seriam direcionados para um “fundo de iniciativa verde para estudantes”.

Na época, Frances Corner, diretora do Goldsmiths, declarou em um comunicado: “Eu realmente acredito que enfrentamos um momento decisivo na história global e a Goldsmiths agora está lado a lado com outras organizações dispostas a dar o alarme e tomar medidas urgentes para reduzir o uso de carbono”.

Em outubro de 2016, o serviço de fornecimento de refeições coletivas da Universidade de Cambridge, também aderiu e substituiu a carne por produtos à base de vegetais.  Na época, a universidade fez questão de medir sua pegada de carbono antes de fazer as alterações durante um período de três meses em 2015 e novamente em 2018. Os resultados da pesquisa mostraram que o corte da carne dos cardápios da universidade, reduzia as emissões de carbono relacionadas a alimentos em um terço do total produzido.


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