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Com dívidas, protetora pede ajuda para não fechar abrigo com quase 300 animais (GO)

19 de fevereiro de 2020
3 min. de leitura
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Recentemente, ela tentou fazer uma campanha na internet via mídias sociais, no entanto, só conseguiu doar dois animais até então


Mônica Aquino (48) é uma vendedora que cuida sozinha de um abrigo com 293 cães e gatos, em Goiânia. No entanto, ela possui dívidas acumuladas em R$ 35 mil e não está conseguindo manter a estrutura do local e vem pedindo ajuda nas mídias sociais.

O abrigo existe há quatro anos, porém, com a dificuldade financeira, Mônica está considerando fechar o abrigo, para que isso seja feito, ela precisa doar os animais. Recentemente, ela tentou fazer uma campanha na internet via mídias sociais, no entanto, só conseguiu doar dois animais até então.

O abrigo possui dois espaços alugados: um imóvel residencial e uma chácara, onde Mônica iniciou a construção de canis, mas não conseguiu finalizar por falta de condições financeiras. Além do mais, o aluguel da casa está atrasado há vários meses e Mônica está com medo de ser despejada ainda neste mês.

Para Mônica, a única solução, é concluir a construção dos canis na chácara e levar os animais para o local. Para isso, a protetora precisa de doações de materiais, mão de obra e dinheiro.

Foto: Mônica Aquino/Arquivo pessoal

Além disso, ela também precisa pagar as dívidas com fornecedores e clínicas veterinárias, além de conseguir doações de ração, medicamentos e dinheiro para manter o funcionamento do abrigo pelos próximos meses. De acordo com a protetora, sua despesa gira em torno de R$ 25 mil, uma vez que as doações recebidas não alcançam R$ 6 mil por mês.

“Estou com uma dívida de R$ 35 mil, fora o que devo no cheque especial. Já vendi meu carro. Cheguei a um ponto que eu não tenho mais o que vender, não tenho como pagar, porque a dívida está impagável, e eu não tenho mais como manter os animais”, desabafa ao site G1 (18).

A maior preocupação de Mônica está sendo com os animais. “Não recebo ajuda do governo, prefeitura, nada. Se o dinheiro de doações não entrar, eu não tenho como manter os animais. Eles estarão na rua porque eu não tenho outra alternativa. Se uma pessoa tem dificuldade para pegar um animal na rua e levar para casa, o que eu vou fazer com 293 animais? Eu não tenho onde colocá-los se eu não tiver uma estrutura”, concluiu ela.

Confira o vídeo da reportagem do G1 AQUI. 


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