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Mercado de substitutos de carne deve crescer mais de 100%

29 de janeiro de 2020
3 min. de leitura
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Quorn, filés de micoproteína (à base de fungos) que estão se tornando bem populares no Reino Unido (Foto: Divulgação/Quorn)

De acordo com um relatório concluído e divulgado este mês pela empresa de pesquisa global Markets and Markets, o mercado de substitutos de carne deve crescer mais de 100% até 2026. Ou seja, movimentando de 1,6 bilhão de dólares para 3,5 bilhões.

A pesquisa considera como substitutos a proteína de soja, de trigo e de ervilha, e produtos específicos como tofu, tempeh, seitan e quorn (micoproteína – à base de fungos). Além disso, prevê taxa de crescimento anual composta de pelo menos 12%.

Segundo a Markets and Markets, o tofu está se tornando um produto ainda mais popular entre quem não consome carne. “O tofu tem sido uma alternativa na substituição da carne vermelha, de frango ou de porco”, informa.

Na mesma esteira estão os substitutos de carne à base de proteína de ervilha, que tem crescido em popularidade em proporção à demanda por produtos veganos.

No entanto é o segmento de proteínas texturizadas que deve registrar maior demanda e consumo, até pelo custo menor que exige menos refinamento em comparação com proteínas concentradas e isoladas utilizadas em substitutos de carne.

O relatório defende que a busca das novas gerações por alimentos à base de plantas tem sido determinante para impulsionar o mercado global de substitutos de carne.

Previsão semelhante de crescimento já havia sido feita pela empresa de pesquisa de mercado Research And Markets em setembro de 2019, que aponta que dos 4,4 bilhões de dólares movimentados pelo setor em 2018, mas incluindo maior diversidade de tipos de substitutos de carne, a previsão é de que o mercado chegue a 9,1 bilhões de dólares até 2027 – com taxa de crescimento anual composta de 8,4%.

A pesquisa cita a crescente preferência por uma “dieta vegana”, o que tem ajudado na expansão do mercado, assim como consumidores em busca de reduzir o consumo de alimentos de origem animal e passando a incluir na dieta as alternativas à carne.

Preocupação com a saúde, com o bem-estar animal e com o meio ambiente são destacados como fatores determinantes na mudança de hábito dos consumidores. “Além disso, explorar os avanços tecnológicos para desenvolver novas linhas de produtos oferece oportunidades de crescimento no mercado”, acrescenta.

A Research and Markets avalia que a utilização de ingredientes de origem vegetal para recriar versões de alimentos de origem animal, incluindo textura, sabor e aparência, tem favorecido maior assimilação desses produtos por consumidores mais resistentes a substituírem a carne.


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