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Deputado quer resgatar prática que expõe cavalos à crueldade

14 de novembro de 2019
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“Além do grande estresse, o cavalo pode acabar com ossos quebrados, paralítico ou morto” (Foto: Acervo BCF)

Em Santa Catarina, o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT), por meio do Projeto de Lei 0131/2018, que alterar lei de 2003 que instituiu o Código Estadual de Proteção aos Animais, proibindo práticas como a “zorra”, uma competição de origem medieval em que cavalos são obrigados a arrastarem carretas sem rodas e com pesos.

De acordo com o movimento Brasil Contra Farra (BCF), que atua em defesa dos animais, é inadmissível que em 2019 um deputado queira retomar tal prática que expõe cavalos à crueldade simplesmente para a diversão de uma plateia. “Além do grande estresse, o cavalo pode acabar com ossos quebrados, paralítico ou morto”, lamenta o BCF.

No PL 0131/2018, Minotto sustenta que cavalos da raça percheron, “com sua cabeça grande, peito forte e músculos poderosos, é um dos mais brilhantes resultados da criação de cavalos de carga”. Ele cita que em 1935 dois cavalos da raça arrastaram 1769 quilos por 11,4 metros em Ohio (EUA), ignorando que tais hábitos não deveriam ser celebrados como se digno de mérito em 2019.

“Se esse projeto for provado será um retrocesso sem tamanho, será praticamente a autorização da tortura desses cavalos”, critica o Brasil Contra Farra. O relator do projeto é o deputado Marcius Machado, que é contra a prática. No entanto, segundo o BCF, o maior problema é que o projeto de lei pode conquistar apoio de outros deputados.

“Precisamos pressionar os deputados em suas redes sociais para que votem contra essa atrocidade”, pede o Brasil Contra Farra.


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