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Joaquin Phoenix promove ALF após exibição de “Coringa”

8 de outubro de 2019
2 min. de leitura
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A aparição foi após a exibição do filme “Coringa” em uma sala de cinema de San Fernando Valley, perto de Los Angeles (Fotos: P. Alberto Sanchez/Instagram)

No sábado (5), o ator vegano Joaquin Phoenix apareceu com um blusão da organização Animal Liberation Front (ALF), conhecida por realizar ações diretas em defesa dos direitos animais. A aparição foi após a exibição do filme “Coringa” em uma sala de cinema de San Fernando Valley, perto de Los Angeles, na Califórnia. Apoiador da ALF, Phoenix, que interpreta o icônico vilão da DC Comics, interagiu com os espectadores ao final, conversando e tirando fotos.

Animal Liberation Front nasceu em 1974

No verão de 1974, os ativistas dos direitos animais Ronnie Lee e Cliff Goodman, da Band of Mercy, foram identificados e presos por um atentado a um centro de pesquisa de vivissecção. Após o ataque, Lee declarou que o objetivo era impedir a “tortura e o assassinato de nossos irmãos e irmãs animais”. A justificativa não sensibilizou a opinião pública, a imprensa nem a justiça, e os dois foram sentenciados a três anos de prisão. Também passaram a ser vistos como “ecoterroristas”.

À época, Lee achou que aquele poderia ser o fim do seu trabalho como ativista em defesa dos direitos animais. Imaginou que a repercussão da sua prisão marcaria o fim da Band of Mercy. Um ano depois, quando saiu da prisão, se surpreendeu ao encontrar muitos ativistas da proteção animal querendo se juntar ao grupo. Em 1976, a Band of Mercy passou a se chamar oficialmente Animal Liberation Front (A.L.F), nome que reflete com mais clareza o ideal do grupo.

Como a A.L.F contava com muito mais ativistas do que nos tempos da Band of Mercy, o trabalho de resgate de animais em laboratórios de vivissecção se tornou mais bem-sucedido. “O número de ações aumentou rapidamente, e grupos da A.L.F se estabeleceram em todo o país e no exterior”, declarou Ronnie Lee no artigo “The Formation of the Band of Mercy and A.L.F”.

E claro, com o tempo, mais ativistas foram presos. Na realidade, chegando a centenas de prisões, segundo o fundador da Animal Liberation Front. O período em que a A.L.F realizou mais ações diretas foi na metade dos anos 1980.


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