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UEM é multada por usar beagles em experimentos odontológicos e sem anestesia

9 de setembro de 2019
2 min. de leitura
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Conforme apurado pela promotoria, depois os cães eram sacrificados com overdose de anestésico e as carcaças eram incineradas


Por David Arioch


Pró-reitor de Pesquisa da UEM, Clóvis Jobim, negou as acusações de maus-tratos e disse que o curso de odontologia já não utiliza cães em pesquisas (Foto: HSI)

De acordo com informações da Rádio Band News FM de Curitiba da última quinta-feira (5), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi multada em R$ 10 mil por explorar cães da raça beagle em experimentos odontológicos e sem anestesia. Os animais também eram mantidos em condições precárias de higiene, segundo denúncia feita ao Ministério Público do Paraná em 2011 – reforçada por um abaixo-assinado com cerca de seis mil assinaturas.

A multa tardia foi aplicada pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), do Ministério da Ciência e Tecnologia. No local onde os cães eram mantidos havia medicamentos vencidos, e agulhas e seringas contaminadas reutilizadas.

Conforme apurado pela promotoria, depois os cães eram sacrificados com overdose de anestésico e as carcaças eram incineradas. Em julho de 2012, após determinação da suspensão dos experimentos com cães, uma decisão judicial libertou seis cães da raça beagle e três cães mestiços que viviam no canil da universidade, segundo a Rádio Band News FM. O pró-reitor de Pesquisa da UEM, Clóvis Jobim, negou as acusações de maus-tratos e disse que o curso de odontologia já não utiliza cães em pesquisas.


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