O Equador e a Colômbia, que estão entre os países com a maior biodiversidade do mundo, lutam diariamente contra o tráfico internacional de animais, prática extremamente lucrativa para o crime organizado.
“O comércio de animais ameaçados é a terceira maior indústria ilegal da Colômbia, depois do contrabando de drogas e pessoas”, afirmou o The New York Times, em uma publicação de maio. Em 2017, segundo o jornal, autoridades colombianas e grupos de preservação à vida selvagem resgataram mais de 27 mil animais do tráfico.
“Os crimes contra a vida selvagem não apenas tiram os recursos do meio ambiente; também têm impacto através da violência associada, lavagem de dinheiro e fraude”, declarou, em julho, Jürgen Stock, secretário-geral da Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL, na sigla em inglês).
No Equador, o controle e a iniciativa das Forças Armadas contra o comércio de animais selvagens ajudaram a desestabilizar grupos criminosos no território.
Segundo o site da organização World Wild Fund (Fundo Selvagem Mundial), o comércio de animais selvagens é um mercado sedento de sangue que movimenta 20 bilhões de dólares por ano (cerca de 75 bilhões de reais). O banco de dados da International Union for Conservation of Nature (União Internacional de Conservação da Natureza) classifica a Colômbia e o Equador entre os 10 primeiros países com as espécies mais ameaçadas de extinção.
As forças armadas dos dois países trabalham juntas há anos para combater crimes que ameaçam a biodiversidade – como o tráfico de animais selvagens, extração ilegal de minerais que poluem rios, desmatamento, entre outros.