EnglishEspañolPortuguês

Filhote de baleia é cortado do ventre da mãe na caçada anual das Ilhas Faroe

11 de agosto de 2019
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: Sea Shepherd
Foto: Sea Shepherd

Uma baleia grávida morta na caça anual das ilhas Faroe teve o filhote cortado fora de seu útero, uma cena forte e comovente, registrada por ativistas. A temporada de caça é comumente referida pelos locais como uma “rotina” da região.

A caça, que pode ser descrita como um verdadeiro mar de sangue, dada a cor que ficam águas após a morte dos animais, levou a morte de 23 baleias, assassinadas friamente por sua carne e gordura. Mas o governo das ilhas Faroe afirmam que a atividade é “sustentável” e “regulada por lei”.

A organização ambientalista Sea Shepherd compareceu ao local da matança na baía de Hvalvik para documentar o massacre descrito pela entidade como “bárbaro”.

Foto: Sea Shepherd
Foto: Sea Shepherd

Uma visão angustiante

“Como de costume, o processo descrito como “humanitário” pelos caçadores, para matar as baleias-piloto estava longe disso, com várias tentativas frustradas de paralisar os animais com a lança sendo observadas em vários grupos”, disse um porta-voz da entidade.

“Tendo observado anteriormente outras baleias pilotos, nossa tripulação notou que este grupo de baleias estava claramente desgastado ou resignado ao seu destino tanto que muito pouco ou nenhum grito foi ouvido das baleias.

“Enquanto as famílias se deitava nas docas, imagens ternas e ao mesmo tempo perturbadoras de crianças saltando e brincando com os animais mortos podiam ser vistas. À medida que o processo continuava, a tripulação testemunhou uma baleia jovem sendo perseguida até a morte e a angustiante visão de um filhote não nascido sendo cortado do ventre de sua mãe”.

‘Semanas antes de nascer’

A Sea Shepherd afirma que o filhote parecia estar a “meros dias ou semanas apenas de nascer” – e, portanto, seria “despejado sem a menor cerimônia” de volta ao mar.

“As Ilhas Faroe costumam falar da tradição por trás da rotina de morte e, especificamente, do respeito mostrado às baleias-piloto”, acrescentou a instituição.

“Vídeos e fotografias mostram claramente que isso não é o caso, com imagens de pessoas e turistas tirando selfies com as baleias assassinadas.

Foto: Environmental Investigation Agency
Foto: Environmental Investigation Agency

“As crianças brincavam com barbatanas, chutavam e socavam os corpos, andando sobre elas e, despreocupadamente, podiam ser vistas correndo pelo cais carregando as facas tradicionais que são usadas como parte da matança”.

Gratidão por estar conosco! Você acabou de ler uma matéria em defesa dos animais. São matérias como esta que formam consciência e novas atitudes. O jornalismo profissional e comprometido da ANDA é livre, autônomo, independente, gratuito e acessível a todos. Mas precisamos da contribuição, independentemente do valor, dos nossos leitores para dar continuidade a este imenso trabalho pelos animais e pelo planeta. DOE AGORA.


 

Você viu?

Ir para o topo