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Investigação denuncia sofrimento dos frangos nos grandes aviários

27 de junho de 2019
2 min. de leitura
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Por David Arioch

O resultado desse trabalho foi compilado em um vídeo que mostra frangos extremamente jovens debilitados (Foto: Animal Equality)

Uma investigação conduzida ao longo de dois meses pela organização Animal Equality no Reino Unido expõe o sofrimento dos frangos criados nos grandes aviários. O resultado desse trabalho foi compilado em um vídeo divulgado ontem que mostra frangos extremamente jovens debilitados e agonizando até morrer em grandes galpões.

As imagens foram feitas em fazendas que fornecem frangos para a segunda maior empresa de carne de frango do Reino Unido – a Moy Park, que atende grandes redes de supermercados como a Tesco e Sainsbury’s.

Somente uma das propriedades conta com três galpões de dois andares onde são mantidos 63 mil animais, o que significa que é espaço insuficiente para que uma ave seja capaz de ter a sua saúde física e emocional preservada.

Além disso, o vídeo mostra animais incapazes de ficarem em pé em decorrência de graves ferimentos. Carcaças de aves também foram deixadas por dias junto de outros animais que seriam abatidos. “Encontramos pintinhos quase mortos, lutando para respirar com apenas dois dias de vida”, enfatiza a Animal Equality.

“Como o nosso apetite por carne de frango tem crescido, o tamanho das fazendas de frango também”, acrescenta o diretor da AE do Reino Unido, Toni Vernelli, lembrando que uma refeição para nós significa uma vida de miséria para esses animais, e que imagens como as registradas podem ser testemunhadas em qualquer parte do mundo.

Vernelli defende que não há caminho mais adequado e compassivo do que deixar as aves fora do nosso prato e optar por alternativas à base de vegetais. Em defesa da Moy Park, um porta-voz disse que a empresa tem uma política de tolerância zero em relação a qualquer coisa que coloque em risco à saúde e o bem-estar dos animais, e que estão avaliando tudo que foi denunciado no vídeo.

Vale destacar que as fazendas investigadas têm certificação da Red Tractor, organização que “garante a qualidade dos produtos alimentícios” no Reino Unido.


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