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Brasil está negociando exportação de animais vivos para o Uruguai

19 de junho de 2019
2 min. de leitura
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Por David Arioch

Eduardo Barre disse em coletiva à imprensa que nas últimas semanas o acordo para compra de gado vivo do Brasil está em andamento (Foto: Reprodução)

Na semana passada, o diretor de Serviços de Pecuária do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Eduardo Barre, disse em coletiva à imprensa que nas últimas semanas o acordo para compra de “gado em pé” do Brasil está em andamento, e pode ser definido nos próximos dias.

De acordo com o portal Beef Point, os produtores gaúchos estão concentrando esforços para garantir a entrada de “gado em pé” no Uruguai. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, garante que o ambiente está favorável para uma definição que autorize a comercialização de animais para o país vizinho.

O Rio Grande do Sul já exporta para a Turquia e para outros países árabes cerca de 120 mil animais por ano, segundo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

O secretário da pasta, Covatti Filho, disse que o governo gaúcho tem mantido diálogo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e apoiado as tratativas já em andamento para exportação de gado vivo para países do Oriente Médio e da Ásia.

Recentemente o Rio Grande do Sul embarcou no navio Kenoz, com destino ao Egito, 9359 animais, que tiveram de suportar uma viagem marítima com duração de 21 dias até o porto egípcio de Damietta, às margens do Mediterrâneo.

Pouco antes, pouco menos de dez mil animais embarcaram no navio Polaris com destino à Turquia, para onde o Rio Grande do Sul tem enviado a maior parte da sua exportação de gado vivo.

No último dia 14, que marcou o Dia Internacional contra a Exportação de Gado Vivo, defensores dos direitos animais de 12 cidades brasileiras foram às ruas protestar contra a prática.

O argumento é que as viagens são longas, os espaços são apertados e sujos e os animais são obrigados a lidarem com o calor extremo e falta de alimentação e assistência veterinária adequada. Outro apontamento é que não é raro os animais morrerem durante o percurso.


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