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PL que defende circulação segura de animais silvestres está na pauta da semana na Câmara

17 de junho de 2019
2 min. de leitura
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Por David Arioch

Ricardo Izar: “Diante desse quadro e dos números assombrosos de animais atropelados no Brasil, é urgente que medidas de minimização desse impacto sejam estabelecida” (Foto: Agência Câmara/Diogo Gonçalves/Midiamax)

O Projeto de Lei (PL) 466/15, que prevê a adoção de medidas que assegurem a circulação segura de animais silvestres pelo território nacional, está na pauta da Câmara dos Deputados e pode ser discutido esta semana no Plenário.

A intenção da proposta do deputado Ricardo Izar (PP-SP) é garantir a redução do número de acidentes envolvendo animais nas estradas, rodovias e ferrovias.

Além de defender que a segurança dos animais seja considerada nas construções de obras públicas voltadas ao tráfego, Izar também quer que seja criado um Cadastro Nacional Público para contabilizar todos os acidentes envolvendo animais silvestres, além de cobrar medidas de fiscalização e monitoramento.

O PL prevê também a adoção de mais medidas que facilitem a travessia dos animais, assim como mais promoção de atividades de educação ambiental em todo o país.

“Hoje temos mais de 65 milhões de carros, motos e caminhões. Além de engarrafamentos, poluição e descarte de resíduos, outro grave problema registra estatísticas alarmantes, até agora silenciosas: os incontáveis atropelamentos e mortes de animais silvestres”, destaca Ricardo Izar.

No projeto, o deputado enfatiza que as estimativas mostram que mais de 450 milhões de animais selvagens podem estar sendo mortos anualmente em 1,7 milhão de quilômetros de estradas em todo o Brasil.

“Deste número, 390 milhões são de pequenos animais como sapos, cobras, aves e mamíferos de pequeno porte, 55 milhões são animais como lebres, gambás, macacos, jiboias, tartarugas, entre outros; e 5 milhões são de grandes animais, tais como onças, onças-pardas, lobo-guará, tamanduá-bandeira, lontras, canídeos e outros felinos de várias espécies”, cita.

E acrescenta: “Diante desse quadro e dos números assombrosos de animais atropelados no Brasil, é urgente que medidas de minimização desse impacto sejam estabelecidas.”


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