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Crocodilos têm o pescoço cortado e a pele arrancada para fazer bolsas

29 de maio de 2019
3 min. de leitura
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Foto: PETA
Foto: PETA

Uma investigação realizada pela ONG PETA expôs o sofrimento desses animais em fazendas de criação de répteis nos EUA e na África, e agora o depoimento de uma testemunha revela a horrível realidade de dezenas de milhares de crocodilos no Vietnã, criados e violentamente mortos para fazer bolsas de couro de luxo vendidas em todo o mundo.

Duas das fazendas investigadas são responsáveis pelo fornecimento de peles de crocodilo para a empresa controladora da Louis Vuitton, a LVMH, e “algumas das maiores marcas de moda”, de acordo com um proprietário de fazenda.

As imagens mostram o que consumo de bolsas de pele de crocodilo, cintos, sapatos ou pulseiras de relógio podem estar apoiando e, em seguida, e a necessidade urgente de medidas para ajudar a parar este abuso.

Foto: PETA
Foto: PETA

Trabalhadores eletrocutam os crocodilos, e em seguida, tentam matá-los cortando seus pescoços e enfiando espetos e hastes de metal em suas colunas vertebrais. Os animais tremem vigorosamente enquanto isso acontece.

A perna de crocodilo pode ser vista levantando-se depois que ele foi aberto. Então os trabalhadores o deixam para sangrar até a última gota.

Este método de morte cruel há muito se mostra desumano, e especialistas descobriram que os crocodilianos permanecem conscientes por mais de uma hora depois que sua medula espinhal foi rompida e seus vasos sanguíneos cortados.

Foto: PETA
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Um especialista em répteis que assistiu a cenas dos crocodilos sendo mortos e disse que “as incisões no pescoço dos animais teriam sido muito dolorosas e desumanas”, e “não há probabilidade de que esses animais ‘morram instantaneamente’”.

A investigação mostra no vídeo os trabalhadores levando os crocodilos para uma sala adjacente onde eles cortam sua pele – um processo que leva de 15 a 20 minutos por animal. Imagens mostram que um crocodilo continuou a se mover depois de ser esfolado.

A equipe de investigadores visitou uma fazenda que contém dezenas de milhares de crocodilos e mata 1.500 deles a cada três meses. Nesta fazenda – que fornece peles para Louis Vuitton – cerca de 5 mil crocodilos eram mantidos em pequenos recintos de concreto – alguns mais estreitos do que o comprimento de seus corpos, onde os animais mal podiam se mexer.

Foto: PETA
Foto: PETA

Um dos investigadores foi informado de que eles são mantidos nessas condições, o que um especialista em répteis chamou de “excessivamente restritivo, desestimulante e desumano” para animais de grande porte como os crocodilos, que chegam a fica confinados por 15 meses antes de finalmente serem mortos.

Nesta fazenda e outra que fornece peles para a LVMH, crocodilos foram colocados em poços de concreto. Quando vários animais são alojados juntos, é provável que resultem agressões e ferimentos, e estes geralmente levam a infecções e doenças. Um crocodilo estava sem cauda.

Foto: PETA
Foto: PETA

Depois que os crocodilos foram abatidos, os trabalhadores cortaram e arrancaram a pele – tudo apenas para fazer bolsas de luxo, carteiras e outros itens a serem vendidos pela Louis Vuitton e outras marcas.

A PETA expôs a crueldade em fazendas de répteis em três continentes, e a história é sempre a mesma: confinamento severo e fechado e uma morte violenta. Antes de comprar itens feitos de peles de animais, é mandatório, parar e pensar nos animais de onde esses itens vieram e em seu intenso sofrimento.

A conscientização tem como objetivo alertar a população para que não apoiem essa crueldade com suas compras.

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