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Veganismo está ganhando espaço na África do Sul

24 de maio de 2019
2 min. de leitura
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Por David Arioch

Scheckter’s Raw na Cidade do Cabo, na Regent Street, em Sea Point, uma das opções para veganos (Foto: Inside Guide)

De acordo com informações do Google Trends, a África do Sul é um dos 30 principais países onde o veganismo está se tornando mais popular atualmente. Ocupando a 23ª posição, a África do Sul é uma nação onde o veganismo está ganhando mais espaço.

Para se ter uma ideia, em 2014 a pontuação da África do Sul tratando-se de veganismo era de 14 e no ano passado já subiu para 27, ou seja, quase o dobro em quatro anos. Segundo o Google, as províncias do Cabo Ocidental e do Cabo Oriental concentram o maior número de veganos.

Entre as cidades mais indicadas para quem busca opções veganas na África do Sul, considerando pontuação de 100 a 54 pontos, estão Stellenbosch, Randburg, Cidade do Cabo, Sandton (na Região Metropolitana de Joanesburgo) e Porto Elizabeth.

Infelizmente, a capital sul-africana não está entre as cidades mais populares entre veganos, segundo o Google. Joanesburgo obteve apenas 35 pontos, ficando atrás de Roodepoort, Kempton Park, Centurião e Midrand.

Depois da África do Sul, há alguns países insulares do continente onde o veganismo não é uma filosofia de vida tão desconhecida – como Seychelles, Namíbia, Maurício, Ilha da Reunião e Botsuana.

Embora a Etiópia não apareça nas pesquisas, o país é conhecido por oferecer inúmeras opções alimentícias para veganos. Exemplos? Basta considerarmos alimentos como o Injera, um tipo de pão ázimo sem glúten; e Shiro, um prato à base de pó de grão-de-bico cozido com o típico molho berbere vermelho.

Outras opções são o Atkilt Wot, um combinado de repolho, cenoura e batatas cozidas em um molho leve; Azifa, uma salada de lentilhas; e Gomen, à base de couve e especiarias cozidas, além de muitos outros pratos.

Claro, embora os dados do Google Trends sejam uma boa referência para viajantes e curiosos, é possível encontrar mais opções em outros países e regiões do continente africano que não entram nas estatísticas do Google.

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