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Fazendas leiteiras dão lugar às plantações de abacate na Nova Zelândia

3 de maio de 2019
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“Estamos confortáveis ​​com a demanda global favorecendo o aumento das plantações e estamos felizes em ver o investimento contínuo em abacates” (Fotos: World of Wanderers/NZ Herald)

No Norte da Nova Zelândia as fazendas leiteiras estão dando lugar às plantações de avocado, um abacate menor, com casca mais escura e mais rico em nutrientes.

Essa informação é confirmada por Georgina Tui e Mate Covich, que atuavam no ramo de produção de leite no país e decidiram vender suas terras para produtores de abacate.

De acordo com o portal global agrícola Fresh Plaza, três outras fazendas leiteiras da península de Aupouri, perto de Kaitaia, no noroeste da Nova Zelândia, também foram vendidas e estão se transformando em pomares de abacateiros.

O que tem ajudado na transição é que o solo e o clima são bastante favoráveis às plantações de avocado, incluindo o fácil acesso à água. A diretora executiva da NZ Avocado, associação que representa os produtores de abacate no país, Jen Scoular, disse que o futuro da fruta é bastante animador.

“Estamos confortáveis ​​com a demanda global favorecendo o aumento das plantações e estamos felizes em ver o investimento contínuo em abacates”, informou Jen ao Fresh Plaza.

Com uma demanda global por abacates aumentando em cerca de 10% ao ano, agricultores da Nova Zelândia viram na fruta um bom negócio enquanto a produção leiteira se torna cada vez menos lucrativa.

Em setembro do ano passado, a multinacional de origem neozelandesa Fonterra, uma das maiores companhias de laticínios do mundo, revelou que registrou prejuízo de 130 milhões de dólares no período de 2017 a 2018.

A queda é bem significativa considerando que de 2016 a 2017 a empresa obteve lucro de 500 milhões de dólares. O que também preocupou a companhia é que essa foi a sua primeira perda de lucros desde que foi fundada há 18 anos.

Por outro lado, produtores de abacate têm motivos para comemorar, e os abacateiros vão ganhando cada vez mais espaço em Northland, Tapora e na Baía de Plenty – esta última já respondeu por 65% da produção de abacate do país.

Hoje a produção neozelandesa da fruta está conquistando novos espaços e isso tem favorecido uma diversificação ambientalmente correta, segundo Jen Scoular.

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