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Cadela atropelada duas vezes é operada e pode voltar a andar em MG

22 de abril de 2019
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A cadela atropelada duas vezes por um motorista em João Monlevade (MG), em março deste ano, ganha agora uma nova oportunidade de voltar a andar. De acordo com a Associação Cãopanhia do Bem, a cadela teve “destruídas” as duas patas traseiras, o fêmur de uma, a tíbia e a fíbula de outra. Na última sexta-feira (19), a ONG anunciou que a cadela, agora chamada de Maria Tereza, foi operada por um ortopedista em Belo Horizonte.

Foto: Reprodução / De Fato Online

O caso aconteceu na tarde de um domingo, na saída do estacionamento externo de um hipermercado. O motorista de um Fiat Argo teria passado em cima do animal duas vezes com o veículo e deixado o local sem prestar socorro. A cadela foi internada sob tutela da ONG em uma clínica veterinária em João Monlevade. Devido à complexidade do caso, a Cãopanhia do Bem iniciou uma campanha para arrecadar recursos e levar o animal para ser operado em Belo Horizonte.

“Nós conseguimos! Gratidão a todos que colaboraram para que a Maria Tereza volte a andar. Ela foi operada por um ortopedista em Belo Horizonte. Cirurgia extremamente delicada em virtude do estrago causado pelo homem que a atropelou. ‘Sem querer’ ele destruiu suas duas patas. Fêmur de uma, tíbia e fíbula de outra. Foram dias difíceis, sofrimento para Maria, angústia para nós, voluntárias. Mas, como o bem é maior do que a crueldade, vencemos!”, informou a ONG através das redes sociais.

Maria Tereza vivia em situação de rua, nos arredores do hipermercado e era conhecida por funcionários e clientes. As pessoas que testemunharam o atropelamento acionaram a Polícia Militar e as voluntárias da Associação Cãopanhia do Bem.

A ONG chamou atenção ainda para que novos casos de atropelamento de animais e omissão de socorro, que são considerados crimes de maus-tratos. Em dezembro do ano passado, o Governo de Minas Gerais regulamentou a lei que pune os praticantes de maus-tratos contra os animais no estado. Pelas regras, quem maltratar um animal está sujeito a multa de até R$ 3 mil. Além disso, o agressor não está livre de sanções penais.

“Estejamos atentos. Anotem placas, divulguem, denunciem. Atropelamentos podem ocorrer, mas não socorrer é crime, além de uma desmonstração clara de falta de compaixão”, declarou a ONG, que pretende alterar seu estatuto de forma que seja possível buscar na Justiça punição para crimes contra animais.

Fonte: De Fato Online

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