Acidentes de trem, caça ou envenenamento são algumas das causas, mas a eletrocussão, sozinha, causou mais de 60% das mortes, segundo dados obtidos sob a Lei de Direito à Informação (RTI).
A ANDA já noticiou sobre os perigos das cercas elétricas e cabos de força para os elefantes. Usadas como bloqueio, as cercas impedem a entrada de animais e humanos indesejados em propriedades e protege o gado e a vida selvagem que ali habitam, as também tem um efeito colateral letal: ela mata elefantes e dezenas de outras espécies.
Desde 2009 até 31 de dezembro de 2018, 565 elefantes morreram devido à eletrocussão, de acordo com os dados da Divisão de Projetos do Ministério do Meio Ambiente e Florestas.
Outros 151 elefantes morreram em acidentes com trens, enquanto 150 foram caçados e mortos, afirmou o ministério. O envenenamento foi a causa da morte de 62 elefantes.
“O gasto orçamentário total para o ano fiscal de 2018 / 201919, sob o esquema ‘Projeto Elefante’, para proteger os elefantes, seu habitat e corredores, para abordar questões de conflitos e bem-estar dos elefantes cativos é de 30 crore”, disse Ranjan Tomar, advogado de Noida (New Okhla, uma cidade satélite de Delhi). As informações são do New Indian Express.
No entanto, o número de mortes de elefantes devido à caça (150) difere do divulgado pelo Departamento de Controle de Crimes contra a Vida Selvagem (WCCB).
O WCCB, respondendo a uma pergunta de RTI de Tomar, declarou em janeiro que 429 elefantes foram caçados e mortos desde 2008 no país.
Tomar, também ativista da vida selvagem e dos direitos humanos, disse que a diferença provavelmente se deve ao fato de que os números do Projeto Elefante são limitados a reservas, enquanto os dados do WCCB são para todo o país.