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Projeto ensina como denunciar o ciclo de exploração de vacas leiteiras

26 de fevereiro de 2019
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Mais tarde, são vendidas como “carne de baixa qualidade”, quando seus corpos já estão esgotados (Foto: Reprodução)

No Reino Unido, o Calf Project foi criado com o propósito de ensinar qualquer pessoa a denunciar o ciclo de exploração das vacas leiteiras. Além de fornecer a localização de mais de nove mil fazendas, o projeto vegano instrui qualquer pessoa a coletar legalmente evidências que levem as pessoas a refletirem sobre o que existe de errado com a produção e o consumo de laticínios.

“Para começar, escolha uma fazenda de gado leiteiro, de preferência uma que seja acessível através de um caminho público”, sugere. O projeto também disponibiliza em seu site um código de conduta que considera os cuidados que são necessários para não interferir no bem-estar de um animal na hora de filmar algo, além de evitar problemas legais.

Segundo o projeto, se uma pessoa acessar apenas áreas com direito público de passagem, ela não terá nenhum problema. “Alguns proprietários dirão que você não pode estar em suas terras. Há muita informação disponível sobre invasão de propriedade e a lei, mas essencialmente não é uma ofensa criminal estar acidentalmente na terra de alguém, desde que você não faça nada para danificar a propriedade ou intimidar ninguém, além de sair imediatamente quando solicitado”, informa o projeto.

De acordo com o Calf Project, todos nós crescemos acreditando que o leite é proveniente de vacas felizes alimentadas com pasto, que produzem leite o tempo todo e que adoram ser ordenhadas, mas a verdade é bem diferente:

“As vacas, como todos os mamíferos, só amamentam quando dão à luz a um bebê. Para fornecer leite para os humanos, elas passam por uma gravidez de nove meses e, em seguida, seus bebês são levados. Como parte desse processo, os bezerros machos são considerados subprodutos e mortos logo após o nascimento ou vendidos como vitela para a indústria de carnes.”

O projeto lembra que as fêmeas seguem o mesmo caminho de suas mães – uma vida de dor, estresse, inseminação repetida, nascimento e separação, para mais tarde serem abatidas e vendidas como “carne de baixa qualidade”, quando seus corpos já estão esgotados: “Isso geralmente acontece com cinco anos, apenas um quinto de sua expectativa de vida.”

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