EnglishEspañolPortuguês

Tutores de animais encontram bolinhos com veneno em Jundiaí (SP)

15 de fevereiro de 2019
2 min. de leitura
A-
A+

Bolinhos envenenados com chumbinho foram encontrados por moradores dos bairros Jardim Ana Maria e Jardim Flórida, na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo. Tutores de animais estão preocupados e temem pela vida dos cachorros que tutelam. Os bolinhos estavam espalhados em calçadas que ligam três condomínios do município.

Bolinho com chumbinho (Foto: Paula Sampaio/Arquivo pessoal)

A cadela Tuca, de seis anos, chegou a pegar com a boca um dos bolinhos. A tutora dela, a autônoma Paula Sampaio, percebeu a tempo do que se tratava e conseguiu salvar a cadela. Segundo ela, outros 15 bolinhos com chumbinho estavam espalhados pelos arredores do condomínio em que ela mora.

“A minha cachorrinha pegou algo na boca e, quando eu me deparei, era mais um bolinho. Eu consegui tirar da boca dela, graças a Deus. Ela ficou em observação, mas ficou bem”, contou ao G1.

A cadela Jujuba, no entanto, não sobreviveu. O tutor dela, o consultor em tecnologia Cassio Henrique Almeida conta que no mesmo dia em que a cadela de apenas um ano perdeu a vida, outro cachorro também morreu envenenado no mesmo local.

Tuca (Foto: Paula Sampaio/Arquivo pessoal)

“Ela farejou uma isca com veneno na calçada. Do momento em que ela farejou até a morte, passaram-se apenas 15 minutos”, disse. De acordo com os moradores, os bolinhos são colocados em locais com grama e de grande circulação de cachorros.

Um Boletim de Ocorrência foi registrado no 1º Distrito Policial de Jundiaí e o caso será investigado. De acordo com o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, é crime “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. O uso do chumbinho também é proibido por lei.

A pena para o crime de maus-tratos a animais é de três meses a um ano de detenção, além de multa. Em caso de morte do animal, a penalidade pode sofrer aumento de um sexto a um terço. Porém, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, o infrator não costuma ser preso, já que a pena acaba sendo revertida em, por exemplo, prestação de serviços comunitários.

Jujuba (Foto: Cassio Henrique Almeida/Arquivo pessoal)

Você viu?

Ir para o topo