Dois caçadores mataram um elefante em um safari no Zimbábue, na África, e causaram revolta entre defensores dos animais. Após tirarem a vida do animal, os dois homens posaram para uma foto segurando armas ao lado do corpo do elefante. A imagem foi publicada na internet e viralizou, gerando inúmeras críticas à dupla.

Apesar de um dos caçadores, que é executivo de uma empresa de energia, ter afirmado que o elefante era adulto, há a suspeita de que o animal era filhote. O caçador afirmou que a morte foi um ato de defesa pessoal. As informações são do Diário do Nordeste.
Um dos caçadores, dono da empresa TopGen Energy Share, Mike Jines, enviou um e-mail ao canal de televisão WGCL, afiliado a rede de TV americana CBS, afirmando que recebeu ameaças de morte e que ele e Max Delezenne não infringiram leis do Zimbábue ao matar o elefante.
A legalidade da ação dos caçadores, porém, não é o foco dos críticos. Isso porque os protetores de animais defendem que o fato das leis permitirem a caça de animais em safaris não torna a prática menos cruel e repulsiva.
“Filhote de elefante morto. Caçadores brancos na África devem ser detidos”, escreveu um internauta. Apesar da foto do elefante morto ter sido publicada pelo guia Darrell Eisman no fim do mês de janeiro, a caçada ocorreu em outubro do ano passado.
A prática de caçar animais para usar seus corpos mortos como troféus, exibindo-os orgulhosamente, é alvo de críticas há bastante tempo. Em 2015, a morte do leão Cecil, que vivia em um santuário e foi atraído para uma emboscada por um caçador e um dentista americano, gerou revolta. O caso ganhou repercussão mundial.