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Veterinário destaca cuidados especiais com a saúde de animais idosos

14 de setembro de 2018
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Os animais exigem uma atenção maior em relação à saúde quando atingem a “terceira idade”. De acordo com o médico veterinário Adelmo Guilhoto Miguel, de Sorocaba (SP), embora cada animal tenha sua particularidade, a regra é basicamente a mesma para todos: acompanhamento veterinário rigoroso.

O veterinário explica que os animais atingem a maturidade sexual muito cedo. Por volta dos 7 meses, cães e gatos já estão fisiologicamente aptos à reprodução. “Por isso, dizemos que o primeiro ano de um animal equivale a 15 anos de um ser humano. A partir daí, contamos em média 7 anos caninos para cada ano vivido por eles”, explica.

(Foto: Pixabay/Divulgação)

Para um cão ser considerado idoso deve ser levado em conta o porte e a raça do animal, pois quanto menor o tamanho, maior a expectativa de vida e consequentemente a fase de idoso será mais tardia.

“Um pinscher, por exemplo, é considerado idoso a partir dos 8 anos. Já com um dogue alemão, isso ocorre por volta dos 6 anos”, exemplifica Adelmo, ressaltando que animais idosos estão mais propensos a doenças cardíacas, renais e articulares. “Além disso, os tumores são uma realidade e representam grande desafio para nós, clínicos veterinários.”

Exames preventivos

Com essa nova fase na vida do animal, a rotina deve ser mudada. Adelmo reforça a necessidade de exames preventivos regulares realizados por médico veterinário. “Eles detectam precocemente as doenças e melhoram o prognóstico relacionado à qualidade de vida dos nossos velhinhos.”

Ele destaca que um dos exames mais solicitados é o SDMA, que detecta um quadro de insuficiência renal com aproximadamente 2 anos de antecedência, quando comparado ao perfil renal tradicional solicitado hoje nas clínicas. Também é comum a avaliação de alterações cardíacas através dos exames de ecodoplercardiograma, eletrocardiograma e pressão arterial sistólica.

Alimentação balanceada

Outro cuidado com os animais idosos é com a alimentação. Ela deve ser balanceada para evitar o sobrepeso, que prejudica as articulações. “Pequenas caminhadas são bem-vindas, desde que não existam problemas articulares graves. Escadas e degraus que colaborem com doenças articulares e discopatias devem ser evitados”, aconselha.

Já as brincadeiras dependem do estado geral do animal. “Aqueles com lesões articulares tendem a ser mais sedentários e evitam caminhadas e brincadeiras que requerem esforço físico.”

Fonte: G1

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