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Processo de decomposição de plástico tem acelerado aquecimento global

4 de agosto de 2018
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De acordo com uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade do Havaí recentemente, o plástico está alimentando as mudanças climáticas. A explicação seria que gases de efeito estufa, como metano e etileno, são liberados enquanto a substância se degrada. E o maior produtor de ambos os gases é o polietileno – usado em sacolas de compras -, que é também o polímero mais produzido e descartado no mundo.

Reprodução | Express

A pesquisa mostra que os gases são liberados quando o plástico é exposto à luz do sol. E o metano é cerca de 30 vezes mais potente como gás de captura de calor do que o gás de efeito estufa mais comumente citado, o dióxido de carbono, conta a equipe da Universidade do Havaí.

Cerca de 6,3 bilhões de toneladas de plástico foram geradas desde a primeira produção em massa, há cerca de 70 anos. Mas especialistas prevêem um aumento de três vezes na produção de plástico até 2050, com apenas cerca de 14% sendo reciclados ou queimados para produzir energia.

“Considerando as quantidades de plástico em terra e a quantidade de plástico exposto às condições ambientais, nossa descoberta fornece mais evidências de que precisamos parar a produção de plástico. a fonte, especialmente o plástico descartável”, constatou a principal autora do estudo, Sarah-Jeanne Royer, do Centro de Pesquisa e Educação em Oceanografia Microbiana, em entrevista ao jornal britânico Express.

Os gases do efeito estufa aprisionam o calor do sol na atmosfera da Terra e o aquecimento subsequente deve forçar as temperaturas e o nível do mar, afetando milhões em todas as partes do globo.

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