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Elefanta cega aprecia música clássica em santuário na Indonésia

22 de julho de 2018
2 min. de leitura
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Um vídeo gravado no santuário Elephants World, na Tailândia, retratou uma bela relação construída entre um homem e um elefante. As imagens mostram o pianista britânico Paul Barton tocando música clássica para uma elefanta cega de 62 anos, conhecida como Lam Duan, para acalmá-la.

Enquanto Barton tocava um número clássico de Bach, o animal parecia apreciar, enquanto balançava a cabeça e o tronco no ritmo da música.

Um vídeo gravado no santuário Elephants World, na Tailândia, retratou uma elefanta apreciando um pianista tocar música clássica para acalmá-la.
Foto: Reprodução

Lam Duan, que significa “Árvore Com Flores Amarelas”, atualmente vive no santuário Elephants World, uma instalação responsável pelo resgate de animais e pelos cuidados especiais com elefantes doentes, idosos ou incapacitados. A fêmea passou aproximadamente os primeiros 20 anos de sua vida sendo explorada pelo comércio madeireiro, e depois mais 10 pela indústria de trilhas. Dos seus 30 aos 60 anos, Lam Duam foi cuidada por um casal de guardiões, e há seis anos foi transferida para o santuário.

Barton, de 57 anos, é originalmente do distrito inglês de East Yorkshire, mas atualmente vive no abrigo com sua esposa, Khwan. Ele regularmente toca piano para os 28 elefantes protegidos pelo local, como forma de acalmá-los.

O pianista afirmou que Lam Duan é extremamente inquieta, porém quando ouve música, acalma-se imediatamente.

Embora alguns dos animais possam ser agressivos, Barton diz que prefere que suas apresentações sejam completamente naturais, e que em geral consegue rapidamente detectar se o elefante gosta de sua escolha musical. Ele acrescentou que tenta, através da música, tornar a vida de animais que foram explorados e sofreram diversos tipos de maus-tratos durante toda a vida, um pouco mais prazerosa.

Barton publica vídeos desses encontros em seu canal no YouTube, como forma de aumentar a conscientização acerca dos benefícios do santuário.

“O piano está nas montanhas, então é completamente livre, e o elefante pode fazer o que quiser. Quando esses elefantes estão perto de você, há uma espécie de conexão que você não pode explicar em palavras”, finalizou o pianista.

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