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Luxemburgo é o 10º país-membro da União Europeia a proibir fazendas de pele

28 de junho de 2018
2 min. de leitura
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Graças à recente atualização das leis que garantem direitos animais, Luxemburgo tornou-se a décima nação da União Européia a proibir fazendas de pele. Embora não sejam conhecidas fazendas desta natureza operando atualmente no país, a nova lei garantirá que nenhuma seja estabelecida no futuro e coloca firmemente Luxemburgo como um país contrário à indústria de peles.

(Foto: Divulgação)

O ministro da Agricultura de Luxemburgo, Fernand Etgen, afirma que o novo projeto de lei que visa o bem-estar animal e proíbe a morte desnecessária de qualquer espécie, “inova, moderniza e traz mais rigor e precisão” às leis de direitos animais já existentes no país.

A Noruega também tomou medidas para fechar todas as suas fazendas de pele no início do ano, e tem o objetivo de concluir a operação até 2025. Tanto a Alemanha quanto a República Tcheca tomaram decisões semelhantes em 2017, e a Suécia está investigando sua indústria de peles.

Após a decisão do governo norueguês, a presidente da Sociedade Sueca de Direitos Animais, Camilla Björkborn disse: “nós saudamos a proposta do governo sueco de investigar o bem-estar dos animais nas fazendas de peles da Suécia, mas hoje vemos que a Noruega demonstra que a proibição da criação de possível.”

Ela continuou: “Esta é uma ótima notícia, não apenas para todos os animais que nascem e morrem exclusivamente por causa de suas peles na Noruega, mas também porque é um importante exemplo para a Suécia”.

Estima-se que mais de um bilhão de animais são mortos por suas peles todos os anos, incluindo coelhos, raposas, martas e ursos, entre muitos outros. Eles são frequentemente mantidos em pequenas gaiolas, sofrendo traumas físicos e psicológicos.

Felizmente, a indústria de peles está começando a ser rejeitada pelos consumidores, e muitas das principais marcas têm evitado seu uso nos últimos meses. A exemplo de Donatella Versace, que afirmou em março: “Pele? Eu estou fora disso. Eu não quero matar animais para fazer moda. Não parece certo.”

Até mesmo celebridades como a estrela de reality show Kim Kardashian deixaram as peles de lado, optando pela alternativa falsa. Em maio, Kardashian, que é conhecido por usar peles verdadeiras com frequência, disse aos fãs no Snapchat: “essa é minha novidade, faux (pele falsa)”.

Nota da Redação: Enquanto os animais forem considerados produtos, em vez de seres sensitivos, práticas violentas continuarão ocorrendo para que indústrias como a da moda abasteçam seus estoques à custa do sofrimento e exploração animal. Alternativas faux multiplicam-se no mercado e têm uma qualidade igual, ou até superior, às peles verdadeiras.

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