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Leão marinho passa um mês estrangulado por náilon em volta do pescoço

28 de maio de 2018
2 min. de leitura
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Em abril, residentes da cidade costeira de Caldera, no Chile, avistaram um leão marinho com um pedaço de náilon preso em volta de seu pescoço. Nada foi feito pelo animal, porque ele logo sumiu.

Um mês depois, o Serviço Nacional de Pesca e Aquicultura o localizou e pode, enfim, retirar o cordão, que o enforcava.

Reprodução | Daily Mail

O líder da operação, Mauricio Ulloa, disse à mídia local que “não foi uma operação fácil porque o leão marinho se mexia muito. Ele continuava tentando fugir e foi difícil de chegar até ele.”

Os veterinários tiveram que agir rápido e, felizmente, conseguiram retirar o cordão completamente. De acordo com os profissionais, o pedaço de náilon estava sufocando o animal lentamente e era imprescindível retirá-lo para que ele pudesse retornar ao mar.

Para que ele se recuperasse completamente e a dor fosse aliviada, os biólogos marinhos deram uma dose de analgésicos ao animal antes de soltarem-no.

Reprodução | Daily Mail

Um vídeo gravado no momento do resgate mostra o leão marinho, sob efeito do medicamento, cambaleando pelo deck de madeira e deitando por alguns instantes para descansar.

O procedimento, apesar de rápido, não foi indolor. O sofrimento do animal é nítido em que cada instante da operação:

Esse não foi o primeiro caso de leões marinhos vítimas da poluição humana. Em fevereiro, imagens chocantes mostraram o animal sendo estrangulado por lixo e, em abril também deste ano, no Canadá, um leão marinho foi encontrado na mesma situação que a citada acima, com ferimentos causados por um fio de náilon.

Reprodução | Daily Mail

Há ainda outros tantos casos de animais aquáticos atingidos pela poluição. Tanto é que a Nat Geo começou esse ano uma campanha para diminuir o consumo desenfreado de plástico. Trocou o material das embalagens da revista por papel e lançou uma série de imagens que mostram o impacto dos objetos descartados no ecossistema marinho.

Precisamos repensar o consumo desenfreado porque quem tem pagado o preço, até então, são os animais.

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