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Metade dos animais selvagens africanos pode ser extinta até 2100

30 de março de 2018
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As atividades humanas podem causar a extinção de metade dos pássaros e mamíferos africanos até o final de 2100, apontou um estudo apoiado pela ONU.

Foto: Getty

O relatório conduzido por 550 especialistas de todo o mundo disse que a redução da biodiversidade pode afetar a qualidade de vida das pessoas e descobriu que 42% das espécies animais e vegetais terrestres da Europa e da Ásia Central diminuíram na última década. As descobertas ocorrem após o falecimento do último rinoceronte branco do norte.

Ainda assim, a pesquisa também mostrou alguns sucessos na reversão da diminuição de animais selvagens. O estudo da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) revelou que a cobertura florestal na China e em outras partes do nordeste da Ásia subiram mais de 20% entre 1990 e 2015, segundo a BBC.

Além disso, revelou o crescimento da população de alguns animais, como o leopardo-amur, que já estiveram à beira da extinção. Na Cúpula de Biodiversidade de 2018, na Colômbia, o cientista britânico Robert Watson declarou: “Devemos agir para interromper e reverter a utilização insustentável da natureza ou arriscar o futuro que queremos e temos. Felizmente, as evidências também mostram que sabemos como proteger e restaurar parcialmente nossos bens naturais vitais”.

Voluntários acadêmicos verificaram cerca de 10 mil publicações científicas no que é considerado o mais extenso estudo sobre a biodiversidade desde 2005.

As maiores ameaças à segurança alimentar e hídrica são a poluição, as mudanças climáticas e o desmatamento. Os cientistas ressaltam que os governos, as empresas e os indivíduos precisam analisar o impacto sobre a biodiversidade ao estabelecer decisões sobre agricultura, mineração etc.

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