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Dupla que vendia animais silvestres pela internet é detida em São Paulo

9 de março de 2018
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O Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de Parcelamento Irregular do Solo (Gecap) do Ministério Público de São Paulo e a Delegacia de Crimes Ambientais da Polícia Civil resgataram 134 animais silvestres que seriam comercializados pela internet. Duas pessoas foram detidas.

Animais silvestres vítimas do tráfico foram resgatados (Foto: Reprodução / G1)

Entre os animais, que foram encontrados em uma casa na Zona Norte de São Paulo e em outra em Itapecerica da Serra, na região metropolitana, haviam cobras, saruês, macacos, tigre d’angola, ovos de tartaruga em chocadeiras, aranhas, aracnídeos reproduzidos em cativeiros, cobras, ratos, coelhos, gambás, saguis e quatis. Alguns deles correm risco de extinção. A operação segue em andamento e atingirá também outros estados do país.

“O intuito é o de identificar não apenas quem vendia, mas também quem comprou os animais”, diz a Promotoria. “Essas pessoas deverão responder por posse ilegal de animal silvestre.” As informações são do site do Ministério Público Estadual de São Paulo e foram divulgadas pelo Estadão.

A promotora de Justiça Vânia Tuglio, do Gecap, e o delegado Roberto Afonso da Silva encaminharam os animais resgatados ao Parque Anhanguera, onde estão recebendo atendimento médico. Muitos deles apresentavam sinais de desnutrição, desidratação e maus-tratos.

“Uma condição deplorável. Local é imundo, totalmente desorganizado, sujo. As gaiolas enferrujadas, velhas, imundas. Eles visivelmente tinham sede, visivelmente estavam com fome, sem ventilação, sem iluminação natural. Uma situação horrorosa”, afirmou Vânia ao G1.

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