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Tribunal acusa oito pessoas pelo assassinato de ativista na Tanzânia

1 de março de 2018
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Os oito indivíduos foram acusados de assassinato e conspiração para matar, registram os documentos judiciais vistos pela AFP.

Wayne Lotter com a primatóloga Jane Goodall (centro) e a co-fundadora da PAMS, Krissie Clark. (Foto: Krissie Clark, PAMS)

Lotter, um ativista sul-africano de 51 anos, foi um dos criadores da PAMS Foundation, que luta contra a caça de elefantes e o tráfico de marfim na Tanzânia. Ele foi morto por homens armados desconhecidos no dia 16 de Agosto enquanto estava em um táxi.

“Parabenizamos a Força de Polícia da Tanzânia pela prisão e acusações desses indivíduos”, declarou a PAMS em um comunicado.

“Wayne foi um conservacionista visionário que trabalhou com determinação infatigável para salvar os animais selvagens da Tanzânia e estamos aliviados de que alguns dos autores responsáveis por sua morte prematura tenham sido detidos e sejam levados à justiça”, acrescentou.

De acordo com o World Animal News, o PAMS conquistou grandes vitórias contra o comércio de animais silvestres, trabalhando com a Unidade de Investigação de Crimes Graves e Transnacionais da Tanzânia (NTSCIU) na prisão de cerca de 900 caçadores e vendedores de marfim.

Os criminosos incluem a chinesa Yang Fenlan, conhecida como “Rainha do marfim”, que atualmente está sendo julgada na Tanzânia por tráfico de 706 presas de elefantes entre 2000 e 2014. A Tanzânia é um dos países africanos mais atingidos pela caça de elefantes e perdeu mais de 66 mil elefantes em 10 anos. Porém, os esforços de proibição contribuíram com a diminuição da caça nos últimos anos.

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