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Camada de ozônio não mostra recuperação em áreas populosas do planeta

9 de fevereiro de 2018
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O fato preocupante está em um relatório que afirma que, enquanto o ozônio está se recuperando sobre a Antártica, ele diminuiu em latitudes mais baixas.

Foto: Alphr

Após a descoberta de que produtos químicos artificiais prejudicam drasticamente o ozônio global, o Protocolo de Montreal de 1987 foi estabelecido para eliminar os clorofluorocarbonos (CFCs). Foi amplamente reconhecido que as ações foram um sucesso e o protocolo de 31 anos resultou na recuperação em regiões onde o ozônio tinha sido mais prejudicado, acima da Antártica.

Porém, este êxito pode não ser tão abrangente. O estudo, publicado na Atmospheric Chemistry and Physics ressalta que a parte inferior da camada de ozônio tem caío, o que é particularmente preocupante para regiões povoadas em torno do Equador. Segundo o Alphr, essas regiões têm uma luz solar mais forte e a diminuição do ozônio gera menos proteção contra os raios UV que causam câncer.

“O ozônio tem diminuído globalmente desde os anos 80, mas enquanto a proibição de CFCs está provocando uma recuperação nos polos, o mesmo não parece ocorrer em latitudes mais baixas” diz Joanna Haigh, coautora da pesquisa.

O motivo do declínio do ozônio nas latitudes mais baixas é desconhecido. Os pesquisadores  acreditam que pode ser causado pelo uso de produtos químicos com cloro e bromo conhecidos como substâncias de curta duração (VSLSs), utilizadas em removedores de tintas e solventes. Outra razão pode ser a mudança de um padrão de circulação atmosférica decorrente das mudanças climáticas, que faz com que mais ozônio seja carregado dos trópicos.

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