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Direitos animais podem ser nova bandeira de transformação social

28 de janeiro de 2018
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Crédito: The Spruce
A produção industrial documentada por ativistas e expostas nas redes sociais tem mostrado que a produção altamente industrializada da proteína animal é bárbara. Crédito: The Spruce

No centro de Lisboa um grupo de jovens com as máscaras do Anonymous de forma pacífica e, sobretudo, silenciosa carregam computadores e tablets com cenas verdadeiramente cruéis de matadouros.

Alguns deles circulam no meio da multidão e distribuem folhetos com endereços de sites e referências de livros que expõem aquilo que chamam de “sofrimento dos que não têm voz.”

Os jovens chegaram ao mundo já com a internet bombando. São representantes de uma geração urbana que através das redes sociais têm tomado consciência de uma realidade que antes era filtrada pelos meios de comunicação e que não tinha como pauta a preocupação de como era de fato produzida a proteína animal.

O que estava por trás do bife na mesa? Como são criados e como são mortos os animais que comemos? A produção industrial documentada por ativistas e expostas nas redes sociais tem mostrado que a produção altamente industrializada da proteína animal é infinitamente mais bárbara e cruel do que eram os métodos de nossos antepassados caçadores e fazendeiros.

Por isto, a geração dos jovens de vinte e poucos anos tem cada vez mais simpatizantes vegetarianos, veganos e outros que estão revendo a dieta tradicional com que foram criados.

Será que eles, ainda tão poucos, vão mudar o mundo, considerando prinicipalmente que a indústria de proteína animal é tão poderosa e tão arraigada a cultura de uma demanda milenar global de bilhões de seres humanos? O futuro irá responder.

De qualquer forma é sempre uma minoria animada que faz a maioria dançar.

Fonte: O Globo

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