EnglishEspañolPortuguês

Startup aposta em proteínas à base de algas como nova tendência da indústria alimentícia

19 de janeiro de 2018
1 min. de leitura
A-
A+

A empresa com sede em San Diego, nos Estados Unidos, recebeu recentemente o reconhecimento GRAS (geralmente considerado como seguro) da Food and Drug Administration pela sua Chlamydomonas reinhardtii (uma cepa selvagem de algas), que pode ser usada em barras nutricionais, smoothies, iogurtes e outros alimentos.

Foto: VegNews

“Nosso foco é oferecer novos produtos seguros e saudáveis aos consumidores, que estão cada vez mais interessados no conteúdo nutricional e na sustentabilidade dos alimentos que consomem”, disse o CEO da Triton, Xun Wang, PhD na mídia FoodNavigator-USA.

Além de serem ricas em proteínas, as algas não transgênicas da Triton possuem altas taxas de ácidos graxos, Omega 3, 6 e 9, Vitamina A e ferro. “A própria espécie foi estudada por 75 anos ou mais. Nós temos nossa própria cepa. Quanto mais aprendemos sobre isso, mais nos convencemos de que é algo que poderia ser usado diretamente na cadeia alimentar humana, como a espirulina ou a clorela”, explicou o co-fundador da Triton, Miller Tran.

Enquanto Tran descreveu o sabor de cepa como semelhante à salsa, o cientista explicou que as algas da empresa irão suprir a  demanda por novas formas de proteínas vegetais, já que a população mundial continua crescendo, e prevê que o ingrediente será inicialmente usado para fortificador de bebidas, revela a VegNews.

Em 2017, a startup de alimentos Hampton Creek recebeu um reconhecimento GRAS por sua proteína de feijão mungo – então denominado internamente “Jack” – usado atualmente como base para o Just Scramble, seu novo substituto de ovos veganos.

Você viu?

Ir para o topo