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Ratos são forçados a rastrear minas terrestres em países afetados pela guerra

14 de janeiro de 2018
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Por esse motivo, a empresa APOPO decidiu explorar ratos para que eles rastreiem as minas por meio do olfato.

Foto: APOPO

A ideia foi sugerida por Bart Weetjens, fundador da APOPO, quando ele estava na faculdade em 1995. Como um tutor de ratos domésticos, ele sabia que os animais possuem narizes sensíveis e são muito inteligentes.

“As minas terrestres são um problema global. Bart sempre teve ratos quando era adolescente e estava assistindo a um documentário sobre as minas terrestres um dia e se perguntou se os roedores podiam ser treinados para cheirá-las com segurança”, disse o diretor de comunicações da APOPO.

Foto: APOPO

Depois de apresentar a ideia a um de seus palestrantes na Sokoine University of Agriculture, e ratos africanos gigantes foram submetidos ao treinamento. Em 2000, foi criada uma instalação de pesquisa e treinamento na Tanzânia, revelou o The Holidog Times.

Após um período de adestramento que varia de seis a nove meses, cada rato consegue sentir o cheiro das minas terrestres e informar sua localização aos adestradores quando arranham o chão.

No final do treinamento, os animais precisam passar por um teste. Se passarem, são levados para o país onde serão forçados a trabalhar e serão testados de novo, além de serem submetidos diariamente à prática de reforço.

Um rato consegue cobrir o tamanho de um campo de futebol em apenas 20 minutos e são abusados também porque o método é barato e rápido.

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