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Coelhos com defeitos congênitos sofrem extrema violência em fazendas de pele

23 de dezembro de 2017
2 min. de leitura
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O vídeo foi feito pelo grupo de direitos animais L214, que teve acesso a três fazendas e a um matadouro no Sudoeste da França. As cenas mostram que centenas de coelhos são mantidos em pequenas gaiolas com muitos ferimentos e defeitos congênitos.

Foto: L214

O L214 informou que as fazendas fornecem pelos de coelho para marcas de moda de luxo. Os animais nascem dentro das gaiolas estreitas e nunca veem a luz do dia antes de serem mortos. O vídeo mostra um coelho recém-nascido, sem pelos e cego, tremendo no chão da gaiola de metal. Os animais passam as vidas sobre o metal e suas garras caem, provocando dor e feridas nas patas.

Foto: L214

O filme também mostra coelhos com ferimentos nas pernas e rostos e alguns deles precisam pisar nos outros para se movimentar. Os ativistas alegam que um em cada quatro coelhos morre nas gaiolas antes de serem assassinados. Uma sequência devastadora parece mostrar uma mãe lambendo os pelos dos seus bebês mortos.

A filmagem feita no matadouro revela a preparação dos angorás albinos para serem esfolados. Um membro da equipe assassina os coelhos, colocando a cabeça deles em uma máquina antes de pendurá-los pelas patas e dilacerar suas gargantas para que sangrem em uma correia transportadora.

Foto: L214

Vários coelhos continuam chutando e se contorcendo depois de terem a cabeça colocada na máquina enquanto estão pendurados, revela a reportagem do Daily Mail.

Assim como ocorre com a maioria dos animais, os músculos e os órgãos dos coelhos funcionam durante alguns segundos após a morte cerebral e espasmos são comuns. Porém, os coelhos se contorcem por um período de tempo desconfortavelmente longo após os assassinatos.

Foto: L214

Várias marcas de luxo, incluindo a Dolce & Gabbana, a Fendi e a Dior são conhecidas por usar peles de coelho. Porém, não se sabe se qualquer uma dessas fazendas é uma das suas fornecedoras. O Instituto Nacional Francês de Pesquisa Agrícola (INRA) prometeu realizar “uma missão de inspeção interna no local dentro de 48 horas”.

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