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Ambientalistas criticam exploração de petróleo no Ártico

2 de dezembro de 2017
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O Departamento de Aplicação da Lei de Segurança e Ambiental emitiu para a Eni US, uma unidade da multinacional italiana Eni, uma licença para explorar petróleo a partir de uma ilha artificial no Mar de Beaufort. Trata-se da primeira companhia a receber permissão para realizar a prática em águas federais do Alasca desde 2015.

Foto: Student Energy

A aprovação faz parte da política de Trump de maximizar a produção de combustíveis fósseis para uso doméstico e para exportação. Scott Angelle, diretor da BSEE, afirmou que o desenvolvimento dos recursos do Ártico de forma responsável é um “componente crítico para alcançar a dominância energética americana”.

Ambientalistas alertam que explorar o petróleo no Ártico é perigoso. “A administração de Trump está arriscando um grande vazamento de petróleo, deixando essa corporação estrangeira perfurar as águas desfavoráveis do Alasca”, declarou Kristen Monsell, diretora legal de oceanos do grupo sem fins lucrativos do Centro para a Diversidade Biológica.

Em Abril, Trump assinou uma ordem executiva da America-First Offshore Energy Strategy para ampliar a perfuração offshore em áreas do Ártico e em outros locais, segundo a Reuters.

Os arrendamentos da Eni, que iriam expirar até o final do ano, estavam fora de uma área protegida pelo ex-presidente Barack Obama. O plano arriscado da companhia de prosseguir com a perfuração danosa e cara no Ártico ocorre mesmo com anos de baixos preços do petróleo e fontes abundantes de petróleo bruto na parte continental dos Estados Unidos.

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