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Ambientalistas criticam o comércio de emissões de gases estufa da UE

11 de novembro de 2017
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Emissões de carvão
Usina de carvão na Alemanha (Foto: Federico Gambarini/dpa via AP)

Instituições pelo meio ambiente não estão satisfeitas com o sistema de comércio de emissões de gases do efeito estufa da União Europeia, dizendo que ele mina os esforços internacionais de parar as mudanças climáticas.

A Comissão Europeia disse, segundo o site AP News, que o acordo preliminar entre o Parlamento e os estados membros irá fortalecer o sistema após 2020 e colocaria o bloco em dia com seus compromissos sob o Acordo de Paris.

O grupo ativista World Wildlife Fund (WWF) disse que enquanto o acordo irá reduzir parte das emissões, setores muito poluentes continuarão recebendo certificações de bilhões de dólares de graça até 2030.

“O acordo vergonhoso em questão significa que os maiores emissores de gases estufa da Europa serão pagos para poluir, ao invés de serem obrigados a pagar”, disse Sam Van den Plas, um especialista em clima do escritório do WWF Europa.

Segundo Wendel Trio, diretora do grupo Climate Action Network da Europa, explica que uma das piores formas de combustível fóssil continuará a ser utilizada – o carvão. Vários países da Europa, especialmente Alemanha e Polônia, ainda dependem muito do carvão para produzir eletricidade.

Nesta semana, o ex-prefeito da cidade de Nova York, nos Estados Unidos – Michael Bloomberg – anunciou que está doando 50 milhões de dólares para incentivar outros países a irem deixando o carvão. Bloomberg já gastou 64 milhões de dólares em campanhas contra o uso do mesmo nos Estados Unidos.

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