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Milhares de animais selvagens são assassinados em parques britânicos

10 de outubro de 2017
2 min. de leitura
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Mais de 8400 mamíferos e 3240 aves foram assassinados pela agência governamental Royal Parks desde Janeiro de 2013, incluindo 1734 cervos, 2657 coelhos e 1221 corvos.

Coelho em gramado
Foto: Getty Images/National Geographic Creative

Nos oito espaços abertos da organização, que incluem o Hyde Park e o Richmond Park, os guardas mataram 3679 esquilos, 330 raposas, 268 gansos e 382 pegas azuis.

A Animal Aid fez um apelo para que o Royal Parks adote alternativas ao massacre e instrua os membros do público a parar de alimentar os animais.

A organização disse que nenhum conselho londrino aprisiona e mata raposas, mas opta por métodos alternativos de controle da população, como gerenciamento de resíduos e dispersão de ruídos.

Uma política governamental antiga também oferece conselhos contra o extermínio, afirmando que “as estratégias mais eficazes basearam-se primeiramente em métodos não letais”.

Pássaros
Foto: Getty Images/National Geographic Creative

O número total de animais mortos desde janeiro de 2013 varia muito nos oito espaços abertos históricos administrados pelo Royal Parks.

Os guardas do Bushy Park mataram a maioria dos animais: 4108 mamíferos e 1802 pássaros. O Richmond Park, o maior dos parques do grupo, teve 2999 mamíferos e 985 aves assassinados.

A Animal Aid mostrou os números assombrosos exclusivamente para a reportagem do Daily Mail.

“Esses dados chocantes revelam a implacável perseguição sofrida por animais que ajudam a tornar o Royal Park tão popular. Para muitas pessoas, visitar um parque oferece uma rara oportunidade de ver e interagir com animais selvagens”, explicou Isobel Hutchinson, diretora da Animal Aid.

Esquilo
Foto: Getty Images/National Geographic Creative

Mas ao invés de serem apreciados, esses animais são mortos. Se o Royal Parks deseja reduzir o número de animais selvagens em seus parques, então deve utilizar os inúmeros métodos humanos de dispersão que estão disponíveis”, completou.

O Royal Park argumentou que o extermínio “é essencial para manter a diversidade ecológica em seus espaços abertos”.

 

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