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Sobrevivência

7 de setembro de 2017
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Reprodução | Facebook

Eles sobrevivem juntos.

Um tem somente o outro como companhia nesse mundo tão grande.

E naquele momento o irmãozinho peludo lhe pediu um abraço, apenas um abraço.

Ele mesmo confuso com tantos pensamentos a lhe embaralhar a consciência, parou se abaixou e deu o mais fraternal e apertado abraço que poderia oferecer.

Ficaram ali, os dois abraçados por eternos segundos.

Um homem ocupado em sobreviver, ansioso em esperar a noite chegar e as surpresas de um dia seguinte.

Largou tudo em seu mundo mental paralelo e abraçou seu irmão peludo como se fosse o último abraço, porém o mais importante.

Um ser livre, conhecedor dos sentimentos mais nobres.

E eu aqui, tentando vencer o meu egoísmo e com dificuldade ainda em oferecer um abraço a quem eu penso amar.

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