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Cachorro é quase degolado com linha de cerol no litoral do Piauí

5 de agosto de 2017
2 min. de leitura
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O grupo de resgate Protetores de Animais de Parnaíba resgataram o animal e ainda não sabem se o ato foi criminoso.

Cão quase degolado
Foto: Divulgação/Protetores dos Animais de Parnaíba

A situação revoltou protetores quando as imagens do animal machucado foi divulgado nas redes sociais, com pedidos de ajuda. As fotos são fortes e é possível ver que a lesão feriu o animal gravemente. Agora a entidade está mobilizada para que o animal se recupere e, depois, possa ganhar um lar. O nome foi escolhido porque os protetores consideram um milagre que o animal ainda esteja vivo.

“Ele é mesmo um Guerreiro, lutando pela vida. Ele estar vivo é um milagre, diante do que aconteceu com ele. A gente fica muito comovida quando vê essas coisas”, disse uma das fundadoras do grupo.

Segundo o Protetores de Animais de Parnaíba, a ferida não poderá ser suturada devido ao tamanho do corte e ao nível de dano causado à pele. Assim, o procedimento será de cuidados para que a lesão não piore, mas a recuperação está sendo rápida. Apesar disso, o animal apresentou sangue nas fezes, o que os veterinários informaram caracterizar infecção interna e, por isso, Guerreiro segue internado.

Maus-tratos são crime

A direção dos Protetores disse à reportagem que a primeira informação é de que uma criança teria amarrado o fio no pescoço do animal, por brincadeira, mas o caso ainda não foi confirmado. A delegada Bruna Verena, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Ambientais, orientou para que as pessoas denunciem e deixou claro: maltratar animais é crime.

“Eu digo sempre que todo mundo tem um celular com câmera. Pode gravar, tirar foto, e buscar a polícia se flagrar uma situação de maus-tratos. E as pessoas pensam que isso é besteira, mas maus-tratos são crime e rendem prisão, se a pessoa for pega fica com a ficha suja e vai presa. É preciso denunciar”, disse.

Guerreiro continua internado ainda sem previsão de alta. A entidade pede ajuda também para custear o tratamento do cão.

Fonte: G1

 

 

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