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Branqueamento afeta recife de corais no Japão

20 de julho de 2017
2 min. de leitura
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Os recifes de corais saudáveis protegem as costas das tempestades e oferecem habitats para peixes e outros animais marinhos, incluindo espécies ecologicamente importantes.

Recife de corais
Foto: Reprodução, Time Magazine

Com a morte dos corais, os recifes se degradam rapidamente e as estruturas construídas pelos corais são destruídas. Embora eles possam se recuperar de um leve branqueamento, episódios graves ou de longa duração são muitas vezes letais, dizem os especialistas.

Cerca de 30% do recife de coral ao largo da costa da ilha de Tsushima, no Japão, localizada na zona temperada a cerca de mil quilômetros a Sudoeste de Tóquio, sofreu branqueamento quando a equipe de pesquisa de Hiroya Yamano observou a área em Dezembro.

“Houve uma grande escala de branqueamento de corais nas ilhas subtropicais japonesas de Okinawa no verão passado, disse Yamano, diretor do Centro de Biologia Ambiental e Estudos de Ecossistemas no Instituto Nacional de Estudos Ambientais do Japão”, disse.

“Recentemente, os corais em Okinawa se refugiaram em águas com temperaturas menores, expandindo seu habitat para Kyushu, Shikoku e Honshu Mas agora os corais estão ameaçados nos refúgios…a situação é grave”, afirmou ele, referindo-se a três das quatro principais ilhas do Japão.

Desde 2015, todos os recifes de corais tropicais apresentaram temperaturas acima do normal e mais de 70% experimentaram altas temperaturas prolongadas que podem acarretar o branqueamento., segundo o Phys.

No início de 2017, o aumento da temperatura dos oceanos provocou um branqueamento significativo na Grande Barreira de Corais, na Austrália, pelo segundo ano consecutivo e também na Samoa Americana, que foi severamente prejudicada em 2015.

Em Junho, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA disse que o branqueamento de corais pode cair após os três anos de alta temperatura aquática, o período mais longo desde a década de 1980.

Os especialistas afirmaram que informações de satélite e outras análises mostraram que o branqueamento generalizado já não ocorreu em todas as três bacias do oceano – Atlântico, Pacífico e Índico – “indicando um possível final do evento global de branqueamento”.

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