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Atropelamento causa morte de capivaras em rodovia do MS

19 de julho de 2017
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Morte de capivaras vítimas de atropelamento tem sido algo frequente no acostamento da rodovia BR-262, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Carros matam capivaras ao não reduzir velocidade
Pelo menos 5 capivaras foram encontradas mortas nesta sexta-feira (Foto: André Bittar)

O motorista de caminhão Daniel Barreto conta que passa pela rodovia no mínimo quatro vezes por dia e na última semana, tem visto muitas capivaras mortas. “É perto do presídio federal e do lixão. Sempre vejo elas atravessando a rodovia em grupo, mas nunca presenciei nenhum acidente”, mas conta que, apesar disso, sempre vê animais mortos no acostamento. “Sempre a gente vê uma ou duas capivaras mortas, mas na sexta-feira, vi pelo menos uma seis. Ali não tem radar, só uma placa informando que a velocidade é de 60 quilômetros, mas ninguém respeita”.

O tenente-coronel da Polícia Militar Ambiental (PMA), Edmilson Queiroz, explica que o local onde há a maior incidência de morte de capivaras é próximo ao rio Anhanduí, onde os animais vivem. “Elas saem à noite para se movimentar ou procurar um local mais quente e são quando os acidentes acontecem”, afirma.

Queiroz diz que o problema é que os motoristas não desaceleram ao ver o animal na pista. “As pessoas não diminuem a velocidade próximo de rios e córregos, onde o risco de surgir animais na pista é maior e esses atropelamentos acabam acontecendo”, lamenta.

O tenente explica que em caso de atropelamento de animal silvestre, o condutor não deve jamais retirar o animal da pista e abandonar no acostamento. “Pode deixar no mato, porque no acostamento também é perigoso de causar outro acidente. É proibido carnear animal silvestre ou retirar o couro e a pessoa tomar uma multa”.

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