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Adeus

15 de maio de 2017
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Reprodução | Facebook

Pedro Vera um homem pacato que vivia de forma discreta, era operário de uma fabrica e veio a falecer de um acidente no trabalho. Ele tinha como único companheiro de vida o Zenon um peludinho vira lata; esse da foto. Zenon participou de todo o ritual de sepultamento e ao fim não se afastou da sepultura de seu amigo.

Os funcionários do cemitério o colocaram para fora do portão o afastando de lá, mas ele sempre retornava para onde havia sido enterrado o seu amigo. Depois de muito insistir, finalmente ele conseguiu viver, alias sobreviver no cemitério.

Quando com fome Zenon era flagrado comendo velas e tomando água das sepulturas, já que a principio os funcionários não o alimentavam, com a intenção de que ele fosse embora.

E apesar de todos os obstáculos que enfrentou Zenon, ele conseguiu viver nove anos no cemitério ao lado do túmulo de seu amigo, tornando-se assim muito conhecido na cidade.

Não mais passou fome, pois todos os visitantes interagiam com ele e o alimentavam diariamente.

Um dia porém dois outros peludos atacaram Zenon, e mesmo sendo socorrido pelos funcionários o cãozinho se feriu. Recebeu cuidados e apresentou melhoras, mas alguns dias após a briga Zenon foi encontrado pelos funcionários sem vida, deitado sobre a sepultura do Sr. Pedro Vera, seu amigo e razão de toda a sua vida.

A comoção foi geral, não sabiam que Zenon era tão querido, tão importante para todos eles.

De forma respeitosa o peludinho foi enterrado ao lado do túmulo de seu amigo.

Ainda hoje, garantem os funcionários, é o tumulo mais visitado de todo o cemitério, e alguns ainda juram que ouvem às vezes Zenon latindo e correndo atrás das corujas, como ele brincava quase todas as noites.

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