Janaína Fernandes | Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Um senhor de 70 anos, distribui boa vontade e amor pelos animais no sítio onde mora. Maviael Zumba, dono de uma propriedade no bairro Barro Duro em Maceió (AL), todas as tardes além de alimentar cães e galinhas, dá alimento para diversos pombos que aparecem em sua propriedade.
Em terras alagoanas desde que nasceu, o contador que é natural de Monteiro, cidade do interior da Paraíba, afirma que aos poucos foi conquistando novos terrenos para construir o sítio: “Fui comprando em pedacinho e depois murei todo”, relatou.
De acordo com Maviael, ele cuidava apenas de dois pombos no início: “Naquela época, eu comprei dois pombinhos e criava numa casinha lá atrás, depois soltei. Ao soltá-los, eles foram chegando. Eu alimento eles com um saco de milho e xerém por semana”, ressaltou. Além dos cerca de 300 pombos que surgem diariamente para se alimentar no local, Maviael cuida de 10 galinhas e 7 cães.
Os pombos, que são animais socialmente desprezados e vítimas de preconceito, merecem respeito e têm direito à vida. Amparados pelas legislações de proteção à fauna e de crimes ambientais, a lei proíbe a caça, a perseguição, a destruição, a apanha, e ainda práticas de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação destas aves, como pena prevista no flagrante de tais atos é a prisão em regime semiaberto ou aberto de três meses a um ano e multa.
Ao mesmo tempo em que atitudes como essa são válidas, é importante ressaltar que alimentar pombos pode interferir diretamente no processo natural de desenvolvimento da espécie e resultar em um desequilíbrio na população do animal.