Praticar exercícios físicos com os cãezinhos, além de ser prazeroso para os tutores, também é bom para o bem-estar animal. Mas, segundo o veterinário Emircio Araújo Quintão, apesar das atividades serem sempre bem-vindas para todas as raças, é preciso ter cuidado com o tipo de esporte praticado, horário e com o local do passeio.
O assistente financeiro Pedro Henrique Andrade Silva está sempre atento a estes cuidados de saúde com o Romeu, um cãozinho da raça pug, na hora de fazer atividades físicas. Temendo a obesidade, comum para esta raça, o tutor do cachorrinho procura os melhores horários para as caminhadas diárias.
“Trabalho de turno, então nunca faço a caminhada com o Romeu somente em um horário. Saio com ele na manhã bem cedo, para evitar que ele queime as patinhas, e durante a noite. Sempre me preocupo em caminhar conforme a disposição dele e levo uma garrafinha de água”, contou.
Pedro, que já está com Romeu há seis meses, conhece as necessidades do animalzinho. Durante as caminhadas, quando ele apresenta sinais de cansaço, o rapaz já sabe o que fazer para aliviar.
“Durante os passeios que eu vejo que o Romeu desenrolou o rabo e começou a olhar demais para mim é um sinal que ele está cansado. Dai eu pego ele, coloco no colo ou no ombro e dou um tempo para ele descansar. Quando fica tudo bem eu coloco ele para andar novamente, tudo dentro do tempo dele”, concluiu.
O veterinário Emircio Araújo aprova os cuidados do Pedro e alerta os demais tutores para outras precauções durante as atividades. “O animal deve estar sempre muito bem hidratado. Observar também a alimentação dos cães, eles não podem comer muito antes de sair para se exercitar. Outra dica importante é o animal sempre receber acompanhamento de um especialista para ver como está a saúde”, finalizou.
Emircio faz um alerta especial para os cães com problemas respiratórios, que devem ter cuidado especial. “A respiração não determina se o cão pode ou não fazer exercícios. Tem raça mais predisposta a problemas respiratórios com o buldogue inglês, o buldogue francês, pug e os casos de cachorros grandes, como o São Bernardo. Nesses casos é observar o animal de forma individual e tomar as providencias necessárias em cada caso”, declarou o profissional.
Fonte: G1