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Greve de veterinários na rede municipal afeta cirurgias de castração de cães e gatos no Rio

15 de março de 2017
2 min. de leitura
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Por Sophia Portes / Redação ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais)

Gustavo Freitas / Divulgação

Os veterinários que trabalham em dez postos municipais estão em greve e, por isso, as cirurgias de castração de cães e gatos no Rio de Janeiro estão atrasadas. A parada geral é por conta do não recebimento dos salários de aproximadamente 30 profissionais desde outubro de 2016. Durante uma semana antes do Carnaval, os veterinários pararam de trabalhar e, com isso, pelo menos dez castrações por dia deixaram de ser feitas.

A subsecretária municipal de Bem-Estar Animal, Suzane Rizzo disse ao jornal O Globo que ao assumir o cargo encontrou muitos débitos da gestão anterior, o que ocasionou em uma dívida de R$ 1,2 milhão com diversas empresas que prestam serviço nas clínicas veterinárias da cidade do Rio.

“A empresa terceirizada que contrata os veterinários afirmou que não tem mais saúde financeira para manter os funcionários sem receber o pagamento. O que estamos fazendo agora é parcerias com universidades e clínicas para amenizar a situação dos animais que precisam de castração”, afirma a subsecretária.

Rizzo é a primeira médica veterinária que assume a função. Ela explicou que está esperando  a abertura do orçamento para este ano pela Câmara dos Vereadores para colocar em dia o pagamento das empresas terceirizadas.

Para tentar cumprir as cirurgias que foram suspensas durante o período de greve, a subsecretária organizou um mutirão de castração no último final de semana (11 e 12), que ocorreu na Fazenda Modelo, em Guaratiba. Com isso, 100 animais conseguiram a esterilização. O evento contou com 12 médicos veterinários, todos voluntários.

“Este é apenas o primeiro mutirão, vamos realizar outras ações no mesmo modelo para atender a população. Um dos pilares do nosso programa é aumentar o número de castrações”, declarou a subsecretária, em nota.

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