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Programa oferece castração gratuita para animais tutelados por famílias de baixa renda

27 de janeiro de 2017
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Foto: Reprodução

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina (PI) oferece castração gratuita para animais de famílias de baixa renda. O programa acontece em parceria com o Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e já beneficiou mais de 700 cães e gatos desde março do ano passado.

“As cirurgias de castração acontecem no Hospital Veterinário Universitário aos sábados e domingos de acordo com agendamento prévio após cadastro da família do animal junto ao Centro de Zoonoses”, informa a gerente Oriana Bezerra. Aqueles que desejarem castrar seus animais podem se cadastrar na Gerência de Zoonoses portando RG, CPF, comprovante de residência e algum comprovante de situação de vulnerabilidade. Oriana lembra que a pessoa não precisa levar o animal até a Gerência de Zoonoses para fazer o cadastro, apenas os documentos.

A prioridade é para famílias com até um salário mínimo, as que estão em situação de vulnerabilidade social (falta de saneamento básico, moradia inadequada, desemprego e em áreas de situação de risco epidemiológico) e as inscritas em programas sociais do Governo Federal (Bolsa Família, Passe Livre, Tarifa Social de Energia, Minha Casa Minha Vida, PETI, Projovem Adolescente e outros). Idosos e/ou portadores de necessidades especiais também são prioridade no programa de castração, além de famílias de áreas consideradas prioritárias conforme analise técnica da Zoonoses.

Até o momento, o programa já recebeu 987 inscrições, dos quais 702 já passaram pelo procedimento. “Esta diferença se dá porque os tutores não capturaram ou contiveram os animais no momento de levar ao Hospital Veterinário, conforme o prévio agendamento, o que impossibilitou de realizarmos o procedimento de castração”, explica a gerente.

Benefícios

Oriana Bezerra explica que o principal benefício da castração é o controle reprodutivo dos animais. “Com a castração evitamos a procriação não planejada de cães e gatos, como também o abandono por tutores que não têm condições de criar”, esclarece. O procedimento auxilia ainda na redução do risco de transmissão de zoonoses, pois animais sem tutor não têm o manejo veterinário apropriado, podendo transmitir doenças como a leishmaniose e ectoparasitas como pulgas, carrapatos e sarnas.

A saúde dos animais também é beneficiada. No caso das fêmeas, a castração previne a formação de problemas em nível de sistema reprodutor, como tumores de mama. A remoção dos ovários também evita que ela entre no cio, tente sair de casa para a reprodução e corra riscos como atropelamento ou envolvimento com brigas com outros animais. Já o macho geralmente fica mais tranquilo e reduz ações como a marcação de território por meio da urina.

Fonte: Capital Teresina

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