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Tragédia: milhares de cães são eletrocutados e incendiados em mercado de carne na Coreia do Sul

12 de dezembro de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/Mirror
Reprodução/Mirror

Os rostos aterrorizados de dezenas de cachorros olham, atrás das barras de ferro, percebendo a tragédia que está prestes a acontecer com eles.

Destinados para o matadouro, a parada final destes animais é um mercado clandestino frio, úmido e esquálido chamado Gupo em Busan, sul da Coreia do Sul. Nesse lugar terrível, em uma pequena cidade do país, milhares de cães são massacrados por sua carne a cada ano.

Apesar de a geração mais jovem tentar convencer suas famílias a deixar de comer a carne de cachorro, esta prática obscura ocorre no mercado subterrâneo. Imagens secretas mostram cães desesperados amontoados em gaiolas com até 20 animais.

Reprodução/Mirror
Reprodução/Mirror

Alguns claramente possuem coleiras, um sinal infalível de que os comerciantes implacáveis roubaram um animal muito amado de uma família. Cães de diferentes raças, formas e tamanhos ficam enrolados e angustiados, famintos e desidratados durante os seus dias finais após serem transportados de uma fazenda para serem assassinados.

Em outra filmagem secreta, um filhote de cachorro, com não mais do que um ano, pode ser visto na laje de um carniceiro após ser eletrocutado e ter seus pelos arrancados com um maçarico antes de ser esfolado para a “preparação”.

Em um freezer aberto, as moscas alimentam-se das carcaças de cães sem raça definida, desmembrados em cortes e oferecidos aos clientes.

Os primeiros cortes da carne de cachorro custam até £ 200 e os outros pedaços são usados para fazer uma sopa disponível por apenas £ 5. Os compradores podem até comprar a cabeça e cada pedaço do cão ao solicitar um dos animais vivos.

Reprodução/Mirror
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O animal assustado e desesperado é então levado brutalmente para fora da gaiola e tirado de vista antes de ter uma vara de metal colocada atrás de sua cabeça e ser morto eletrocutado.

Às vezes, minutos se passam até os cães morrerem e há relatos de ativistas de que alguns açougueiros esmagam seus crânios com um martelo para finalmente matá-los.

“O que o Daily Mirror capturou mostra claramente cães assustados espreitando por detrás das barras de sua gaiola enquanto veem os restos mortais de seus companheiros”, disse Wendy Higgins, da Humane Society International.

“Esses cães sofrem o trauma de ver outros mortos em sua frente ou de ouvir os gemidos daqueles que são eletrocutados nos bastidores. Esse é um lembrete de que cada cão em cada fazenda na Coreia do Sul está destinado a acabar em um mercado ou matadouro como este”, completou ela, segundo o Mirror.

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